Janaína Paschoal ataca totalitarismo petista e alerta: seguidores de Bolsonaro não podem ser PT de sinal trocado
A professora Janaina Paschoal, cotada para ser vice na chapa de Bolsonaro, fez um discurso memorável na convenção do PSL que lançou oficialmente o capitão como candidato a presidente. A advogada responsável pelo processo de impeachment de Dilma explicou que viu no totalitarismo do PT sua maior ameaça. Basta discordar de uma vírgula para se tornar inimigo mortal dos petistas. Além disso, pautas “progressistas” geram preocupação, e Janaina acredita que é preciso reagir. Vejam seu discurso na íntegra:
“Não se ganha a eleição com pensamento único. Não se governa uma nação com pensamento único. Essa parte é muito importante: os seguidores, muitas vezes, do deputado Jair Bolsonaro têm uma ânsia de ouvirem um discurso uniformizado. Pessoas só são aceitas quando pensam exatamente igual nas mesmas coisas. Reflitam se nós não estamos correndo risco de fazer um PT ao contrário. Minha fidelidade não é ao deputado Jair Bolsonaro, a quem externo todo meu respeito, a minha fidelidade é ao meu país”, disse a advogada.
A imprensa destacou essa parte em especial, afirmando que a fala irritou seguidores de Bolsonaro. De fato, como meus leitores estão cansados de saber, há uma ala de seguidores fanática, intransigente, fascistoide. A grande dúvida dos mais moderados que querem apoiar Bolsonaro pois não aguentam mais os tucanos esquerdistas é justamente se um eventual governo do “mito” será mais Paulo Guedes e Janaina Paschoal ou essa turma tosca, da frota reacionária.
A reação de Flavio Bolsonaro, o filho mais ponderado do capitão, mostra que há, na família, quem aprecie a mensagem de Janaina e seu alerta. Em resposta à alfinetada do jornalista de esquerda, Flavio comentou:
Se Flavio tiver mais voz no trio dos filhos, se Paulo Guedes tiver carta branca para tocar as reformas econômicas, se Janaina Paschoal for mesmo vice ou tiver algum papel relevante no governo, então há uma chance de Bolsonaro realmente vencer as eleições e fazer um bom governo. Já se Bolsonaro escutar os filhos mais radicais ou a frota fascistoide, terá uma militância aguerrida no combate, mas com grandes chances de perder no segundo turno ou, se por algum milagre vencer, de sofrer logo um impeachment do establishment.
Qual lado Bolsonaro vai escolher?
Rodrigo Constantino
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Augusto Mumbach Goiânia - GO
Não dá pra ficar pensando em meio termo. Senão vira Alckmin.