Constituinte bolivariana: poucos votos, muita bala
Um dia de caos em escala nacional, com as fraudulentas eleições governistas para a Assembleia Nacional Constituinte ofuscadas pela forte repressão e violência contra manifestantes. Até pouco depois das 8 da noite, pelo menos 14 mortes haviam sido confirmadas – de longe o dia mais sangrento desde o início do novo ciclo de protestos quatro meses atrás.
Foi um dia de carnificina.
O Observatório Venezuelano de Conflito Social relatou várias manifestações em 18 dos 24 estados do país: foi mais um dia de repressão do que um dia de eleição.
A Procuradoria está investigando as cinco mortes abaixo, todas por arma de fogo:
Eduardo Olave, 39. Libertador, Mérida.
Angelo Méndez, 28. Libertador, Mérida.
Luisa Zambrano, 43. Barquisimeto, Lara.
Ricardo Campos, 30. Cumaná, Sucre.
Ronald Ramírez Rosales (da Guarda Nacional Bolivariana). La Grita, Táchira.
Dois outros assassinatos estão sendo investigados pelo Ministério Público, embora não tenha confirmado os nomes das vítimas, presumivelmente porque são menores de idade:
Luis Ortiz, 16. Tucapé, Táchira.
Adrián Rodríguez, 13. Capacho Viejo, Táchira.
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