Trigo se desenvolve bem em Castro/PR e perdas em outras regiões podem beneficiar os produtores
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Entrevista com Eduardo Medeiros - Presidente do Sindicato Rural de Castro/PR sobre as Realidades da Safra - Milho
Os 26 mil hectares de trigo semeados em Castro no Paraná entre 10 de maio e o começo de junho estão se desenvolvendo bem até o momento. Nem mesmo as geadas deste inverno, que prejudicaram outras áreas do estado, afetaram as lavouras do município que ainda estavam em estágios inferiores de desenvolvimento.
Segundo o presidente do Sindicato Rural de Castro/PR, Eduardo Medeiros, a expectativa é colher 4.500 quilos por hectare a partir de outubro, o que é considerada uma média elevada. Para isso, é preciso que o clima siga contribuindo com a confirmação de chuvas nos próximos dias e o não aparecimento de geadas na sequência do ciclo.
As perspectivas de mercado também são favoráveis. A liderança explica que, como colhe por último no estado, Castro costuma encontrar o mercado paranaense já abastecido por trigo de outras regiões e os preços caindo. Porém neste ano, como muitas localidades sofreram com as geadas e o município não, os produtores se animam para poder vender em patamares elevados.
Ao mesmo tempo que cuidam das lavouras de trigo, os agricultores já pensam na safra de soja 2021/22 que começará a ser plantada já em setembro, nas áreas que estão com plantas de cobertura. Medeiros acredita em redução na área de milho em função dos problemas de cigarrinha que apareceram no último ciclo e aposta forte na soja.
As previsões climáticas mais recentes mostram chuvas para setembro e as cooperativas já estão entregando os insumos aos produtores para iniciar a semeadura nas primeiras áreas após o término do vazio sanitário em 10 de setembro.
Confira a entrevista completa com o presidente do Sindicato Rural de Castro/PR no vídeo.
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