GO manterá, no mínimo, 75% da cana para etanol e setor espera que governos estaduais ajudem na desconcentração do consumo

Publicado em 05/04/2018 11:24
Confira a entrevista com André Rocha - Presidente do Sifaeg
Como será uma safra mais alcooleira no Centro-Sul, o percentual no mix poderia crescer. Em 17/18 produção cresceu para cerca de 70 mi/t, de 67 mi/t, com mais de 4 bi/litros e 2 mi/t de açúcar. Cresce número de produtores, numa indústria local desenhada para ser majoritariamente de cana própria. Cinco estados concentram o consumo de etanol e com incentivo do ICMS, como já acontece, o consumo cresceria em outros.

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GO manterá, no mínimo, 75% da cana para etanol e setor espera que governos estaduais ajudem na desconcentração do consumo

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No estado de Goiás, os produtores rurais vão manter no mínimo 75% da cana-de-açúcar para a produção de etanol. No entanto, o setor espera que os governos estaduais auxiliem na desconcentração do consumo, já que algumas regiões têm o incentivo do ICMS.  

De acordo com o presidente do Sindicato da Indústria de Fabricação de Etanol do Estado de Goiás (Sifaeg), André Rocha, na região a safra iniciou no dia 1 de abril e vai seguir até o dia 31 de março do próximo ano. “No estado a temporada inicia mais tardia. Atualmente, nós temos apenas cinco unidades em safra de um total de 37”, afirma.

A produção da safra 2016/17 ficou em torno de 67 milhões de toneladas que foram esmagadas no estado, já na temporada 2017/18 a safra teve um crescimento e ficou em 70 milhões de toneladas produzidas. “Já posso afirmar que tivemos um aumento na produção tanto de cana e de produto”, ressalta.

Até o momento, as associações estão fazendo as expectativas para a atual safra com o apoio de imagens de satélites e questionários dos associados.  “Para ter uma perspectiva da safra, nós fazemos um questionário padrão aos nossos associados e já recebemos a maior parte”, destaca.

Ainda segundo a liderança, algumas regiões concentram a produção do etanol com o incentivo do ICMS. No caso do açúcar, a produção em Goiás ainda é para abastecer o mercado interno, tendo em vista que a logística é mais cara.

“Nós estamos mais distantes dos portos e a produção do açúcar é voltada para a exportação. Sendo que o Brasil tem 44% do mercado mundial e cerca de 70% da produção é destinada a exportação”, finaliza a liderança.

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Por:
Giovanni Lorenzon e Andressa Simão
Fonte:
Notícias Agrícolas

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