Setor sucroenergético precisa investir R$ 40 bi para elevar produção de etanol e atingir meta de 50 bilhões de litros em 2030
Publicado em 29/11/2016 11:30
Entrevista de Elizabeth Farina - Diretora Presidente da UNICA
Unica cobra mais clareza sobre políticas de governo para o setor. Para cumprir metas assumidas na COP 21 é preciso investimento
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1 comentário
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Valdir Edemar Fries Itambé - PR
Em relação à cadeia sucroalcooleiro do AGRO, setor que em muito já contribuiu para a geração de emprego e desenvolvimento econômico do País, considero que ela precisa não apenas de recursos, mas principalmente de uma POLITICA SÉRIA, com regras claras que sejam preservadas para atrair investidores, absorver a produção e dar sustentação à toda cadeia de produção e processamento industrial com viabilidade econômica e socioambiental, é o que reivindica a UNICA .
Muito bem disse a Elizabeth Farias ao finalizar sua entrevista... "Na verdade precisa reconstruir a confiança" ... Reconstruir a confiança, algo que esta difícil de conseguir com as políticas de Governo que aí estão. O setor sucroalcooleiro é usado pelo Governo e pela militância cheia de ideologia radical, como se a sustentabilidade ambientalmente correta, garantisse por si toda a viabilidade econômica e social do processo de produção da cana de açúcar e do processamento do etanol, do açúcar e da energia através da biomassa da própria cana de açúcar, e todos sabem, isso NÃO é possível da forma que se prega pelos ativistas e pelo próprio Governo. O Brasil já vendeu para o mundo esta metamorfose de energia limpa na COP 15, mas se esqueceu do dever de casa, esqueceu que energia limpa precisa de plataforma política de sustentação. Ou seja, gerar demanda através de iniciativas de aumento do consumo que venha absorver a produção do produto processado... Vimos que isto não foi possível, tanto é que o setor enfrenta crise após crise. Para atender a um acordo internacional firmado sem pé e sem cabeça, o governo nestas horas usa do setor sucroalcooleiro e coloca "A CARROÇA NA FRENTE DOS BOIS". Para atender "metas" quanto ao clima, diante de uma programática de "aquecimento global" o Governo Federal através da sua tropa de agregados, levados no cabresto pelos ativistas de ONGs e Instituições, Ministros de Governo e mais Ministros de Governo assumem metas e retificam acordos junto as Conferencias das Partes realizadas pela ONU... A irresponsabilidade do Governo é tamanha, que diante de um setor em dificuldade de se manter e ou já falido como se encontram grande parte dos Usineiros, que já não tem mais nem a confiança de investidores, e muito menos a "CONFIANÇA" dos PRODUTORE RURAIS legítimos proprietários de terras que produzem em parceria grande parte da cana de açúcar... Este mesmo Governo, sem qualquer política sem qualquer regra de viabilidade que de sustentação para o setor sucroalcooleiro simplesmente tenta vender para o mundo o projeto de "ENERGIA LIMPA"... O Governo tenta vender uma "ENERGIA LIMPA" que diante da crise do setor, o que vimos hoje são áreas de terras igual ou mais degradadas que muitas ares de pastagens, canaviais abandonados que servem para proliferar pragas e disseminar sementes de ervas daninhas de difícil controle. O Governo pode até firmar com a UNICA um posicionamento estratégico com regras para o futuro do setor sucroalcooleiro, nem tanto para atender a reivindicação da ÚNICA, mas com objetivo de um futuro próximo poder se justificar junto a ONU diante dos acordos do clima firmados e retificados nas Conferencias das Partes .... O difícil desta história toda vai ser reconquistar não apenas os investidores, mas principalmente a "CONFIANÇA DOS PRODUTORES RURAIS para voltar a plantar e ou firmar parcerias para produção da cana de açúcar.... Como bem diz a presidente da ÚNICA no inicio da sua entrevista... é "GATO ESCALDADO" ... E podem ter certeza, em muitas regiões do País vai ser muito difícil conquistar a confiança os produtores de cana novamente.continuando..uma tragédia nacional para aprovar de uma forma SORRATEIRA a lei anticorrupção totalmente modificada em relação as 2.000
000 de assinaturas.
Bando de cocardes.
ops.....covardes
Sr RODRIGO P. PIRES um dia desse perdi a esportiva diante do fato de ver todo dia um monte de gente pedir dinheiro emprestado-----UAHIII PEDIR NAO OFENDE-----Mas por favor veja esse senhor acima que se deu ao trabalho de escrever meia pagina para defender a ideia que o GOVERNO PRECISA AJUDAR USINEIROS----O pior que o faz de forma despudorada para mais um PRE-SAL
Sr. Meloni o setor sucroalcooleiro não difere do setor citrícola e da aviação civil. A necessidade em manter um fluxo de caixa de alto valor monetário, exige empresas altamente capitalizadas, ou a descida é sem breque... muitas quebram, ou são incorporadas por aquelas que estão mais capitalizadas, ou têm melhor acesso a empréstimos. Veja que são setores que sempre estão aumentando, mas os números de empresas estão diminuindo, ou seja, está havendo uma concentração de poder. Uma das variáveis mais relevantes é exatamente o grau de capitalização da empresa ou sua facilidade em obter empréstimos. O histórico das famílias Morganti no estado de São Paulo, Lunardelli no Paraná, enfim são patrimônios que passam para outra mãos. Hoje o Estado de São Paulo a "força" é OMETTO SILVEIRA MELLO, que começou com Pedro Ometto, depois ganhou "força" com Orlando Chesini Ometto e, hoje é COSAN. Veja as companhias aéreas, hoje tem 3, Gol, Azul e TAM. No inicio a TAM era uma sociedade entre Rolim Amaro e Orlando Chesini Ometto. O comandante Rolim era piloto e amigo inseparável nas pescarias do Sr. Orlando. Histórias que poucos conhecem.
Mas agora ficamos sabendo---Sr Paulo na sua explicação entendi uma parte mas não me convence no todo---Se capitalizar via empréstimo e' uma temeridade administrativa---Empréstimo a juros brasileiros gera uma necessidade constante de novos empréstimos para se manter de pe' e no fim acaba vendendo como o senhor mencionou, ou arruma uma falência fraudolenta como no caso da Parmalat--
Sr. Carlo, essas empresas que exportam açúcar, suco de laranja, conseguem financiamentos sobre contratos de entrega futura, com bancos no exterior. Enfim existem várias formas. No caso da Cutrale, ouvi que a empresa tem 10% de participação na PepsiCo (Coca Cola). A Cosan é sócia da Shell no Brasil.