Cotações da soja em Chicago têm potencial para desafiar recordes em ano que as condições climáticas restringiram a oferta
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Entrevista com Aaron Edwards - Consultor de Mercado da Roach Ag Marketing sobre o Fechamento de Mercado da Soja
O rally da soja continua na Bolsa de Chicago e no fechamento do pregão desta quarta-feira (23) as altas ficaram entre 27,50 e 40 pontos de alta entre as posições mais negociadas. O março encerrou o dia com US$ 16,75 pontos, subindo 40 pontos, enquanto o maio foi a US$ 16,71 e o julho com US$ 16,60, com ganhos respectivos de 36 e 29,75 pontos.
Como explicou o consultor de mercado Aaron Edwards, da Roach AgMarketing, os preços alcançaram as máximas do ano passado nesta quarta e agora será preciso entender como o mercado reagirá, inclusive tecnicamente, aos patamares atingidos nesta sessão diante da avaliação que será feita sobre o quadro de escassez de soja em relação ao mesmo cenário do ano passado.
"Há vários fatores que devem ser ponderados. Primeiro, há a questão geopolítica, e nessas situações é aquela situação primeiro eu e meu alimento; outra coisa é o calendário, as altas do ano passado se deram naquele pico de incerteza sobre a safra norte-americana, e agora estamos na safra do Brasil, que é líder na produção de soja. E ainda temos muitos capítulos pela frente, por isso sou da opinião que superar essa patamar parece possível e talvez até esperado", diz.
No entanto, Edwards afirma ainda que há alguns fatores no curto prazo que podem promover um movimento de realização de lucros, um recuo das cotações entre eles o produtor brasileiro podendo voltar a participar das vendas ou até mesmo uma baixa técnica. Mas, "ainda é cedo para pensar nisso".
"Esse é um ano diferenciado que exige um plano de execução (comercial)", orienta o consultor.
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