Apesar da alta nesta sexta-feira (03), soja tem semana negativa em Chicago, com cotações abaixo dos US$13/bushel

Publicado em 03/09/2021 16:44 e atualizado em 03/09/2021 18:00
Luiz Fernando Gutierrez Roque - Analista da Consultoria Safras & Mercado
Comercialização da safra nova no Brasil chega a 26% , acima da média de 24,9% nos últimos 5 anos, confirma Safras & Mercado

Podcast

Fechamento de Mercado da Soja

 Logotipo Notícias Agrícolas

Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago encerraram esta sexta-feira (03) com ganhos entre 3 e 10 pontos nos principais vencimentos, apesar de queda no acumulado da semana acompanhando informações dos Estados Unidos. O contrato novembro/21 fechou o dia cotado a US$ 12,92 por bushel e, o maio/22, a US$ 13,13 por bushel.

Durante a semana, o mercado da oleaginosa na CBOT foi pressionado pelos desdobramentos do furacão Ida sobre os Estados Unidos, inclusive com impactos sobre algumas plantas de recebimentos de grãos no país. Além disso, houve melhora do clima em importantes estados produtores, impedindo a ampliação das perdas na safra do país.

“Hoje, foi mais um movimento de oportunidade por parte de fundos até porque o mercado perdeu valor. Fundamentalmente, durante a semana, tivemos alguns outros fatores positivos, como as compras chinesas... Isso tem acontecido praticamente todo dia”, disse Luiz Fernando Gutierrez Roque, analista da consultoria Safras & Mercado.

Para os próximos dias, o mercado da oleaginosa ainda deve estar atento para os desdobramentos da safra norte-americana e a demanda. Para Gutierrez, a China, apesar de estar com uma demanda mais fraca do que em outras safras, ainda seguirá comprando dos Estados Unidos, principalmente com a chegada do mês de setembro.

Em relação à safra americana, o mercado ainda pode ter surpresas, segundo o analista. “Eu acho que esses números [de potencial das lavouras] podem mudar ainda e isso pode impactar sim”, destaca Gutierrez. O relatório mensal de oferta e demanda de setembro, inclusive, já pode trazer revisões para a nova safra norte-americana.

No mercado brasileiro, a última semana foi de baixa liquidez com recuo de Chicago e câmbio desfavorecido. “A gente fala de cerca de 86% da safra disponível já comercializada, é um pouquinho abaixo dos 88,5% da média. Mas é um percentual interessante, o produtor aproveitou bem os momentos dessa temporada para negociar e começa a focar no plantio”, disse o analista.

Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio
Tags:
Por:
Aleksander Horta
Fonte:
Notícias Agrícolas

RECEBA NOSSAS NOTÍCIAS DE DESTAQUE NO SEU E-MAIL CADASTRE-SE NA NOSSA NEWSLETTER

Ao continuar com o cadastro, você concorda com nosso Termo de Privacidade e Consentimento e a Política de Privacidade.

0 comentário