Emater/PR identifica esporos de Ferrugem Asiática em dois municípios do estado e recomenda inspeção das lavouras
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Emater/PR identifica esporos de Ferrugem Asiática em dois municípios do estado e recomenda inspeção das lavouras
DownloadA Emater/PR tem 241 coletores de esporos da Ferrugem Asiática espalhados pelo estado e dois deles já identificaram a presença dos esporos. O primeiro caso reportado aconteceu em Vitorino no sudoeste do Paraná no final da semana passada, e o segundo foi reportado nesta segunda-feira no município de Engenheiro Beltrão no noroeste do estado.
Segundo o gestor estadual do Projeto Grãos da Emater/PR, Edivan José Possamai, como ainda não foram identificados sintomas da doença em nenhuma planta do estado, a recomendação é que os produtores intensifiquem as vistorias em suas lavouras e que só iniciem as aplicações de defensíveis após a identificação dos sintomas.
Possamai explica que os esporos representam um dos elementos do tripé para a ferrugem, o próximo é a presença dos sintomas da doença e o último seria o ambiente propício, que deve ganhar força com a volta das chuvas nos próximos dias no Paraná.
Outra recomendação é que os produtores fiquem atentos às redes de monitoramento para ferrugem tanto no Paraná, pelo sistema da Emater/PR, quanto no Brasil, através do Consórcio Antiferrugem, quem podem ser acessados nestes links.
Confira a entrevista completa com o gestor estadual do Projeto Grãos da Emater/PR no vídeo.
2 comentários
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CLAUDINEI ANTONIO MINCHIO Maringá - PR
Concordo plenamente com o comentário do Nilo. É tecnicamente impossível a presença dos esporos e em partes tão distintas do Paraná. Aconteceria se tivéssemos uma pressão muito grande de esporos, e como foi falado, com essa seca, onde está esta fonte de esporos? Outra questão que deixa margem de dúvidas é a avaliação em folha: se encontrar esporos nas folhas significa que perdeu-se a finalidade dos coletores. O uso dos coletores é para se iniciar a primeira aplicação preventiva quando se detecta a presença de esporos vivos no ar, antes de ocorrer a infecção nas folhas. Se ocorreu a infecção nas folhas, perdeu-se o momento da primeira aplicação e se coloca a lavoura em risco de epidemia de ferrugem
Claudinei, por mais de 12 anos fiz o monitoramento de esporos. Temos que elvar em consideração o fato de que a ferrugem da soja sobrevive na entresafra em algumas plantas nativas. Isso é fato. Sugiro a Emater que também faça o diagnóstico da viabilidade dos esporos. Pode ser que não estejam vivos para germinar. Outro fato é que o sudoeste do Paraná teve uma pluviosidade um pouco melhor. Então, deve ter soja formando vagens por lá. Muita gente planta em setembro naquela região. Pelo que eu saiba, não acharam lesões da doença em folhas. Uma boa estratégia é usar um fungicida curativo junto com o protetor agora. Não vou dar o nome aqui, pois ninguém me paga para fazer propaganda, mas converse com um agrônomo de confiança. Fazendo um bom monitoramento é possível tirar a safra com duas aplicações ou menos. Já fiz isso. Tem que ter informação e sangue frio. O povo coloca muito medo sobre a doença. Informação é o remédio .
nilo otavio baqueta Mamborê - PR
Uma seca nunca vista no Paraná, agua sumindo tudo, minas, nascentes, e vem com essa história de ferrugem??!!..., parem de fazer esse tipo de terrorismo com os agricultores, todos nós sabemos que temos q estar atentos às aplicações e sabemos tambem como é o clima para o desenvolvimento da doença, coisa que esse ano não esta acontecendo aqui..., falo pela minha região, o que precisamos é de água, que é a bênção divina, não de informações meramente comerciais..., caso alguem acredite nesse consorcio anti-ferrugem que pesquise quem patrocina esse programa... vão se surpreender.
Concordo plenamente, são informações pro-vendas de fungicidas, que são a mina de ouro das multinacionais de defensivos, todos nos sabemos o que fazer!!
Se fosse pela recomendação de agrônomo/vendedor eu já estaria na terceira aplicação de fungicida com a soja sem vagem e a seca castigando. Ética é uma conduta em extinção.