Soja & Milho: Cenário se mantém favorável para formação de preços até início de 2020 em MT (IMEA)

Publicado em 28/11/2019 14:36
Cleiton Gauer - Gestor Técnico do Imea
Imea destaca a demanda intensa e a valorização do dólar frente ao real como importantes combustíveis para os negócios e para as cotações. A ressalva para a soja vem com as incertezas sobre o clima, ainda sem grande preocupação.

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O cenário para os produtores de soja e milho em Mato Grosso é favorável para o encerramento de 2019 e o início de 2020, de acordo com Cleiton Gauer, gestor técnico do Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária (Imea). A valorização dos cereais motivada pelo dólar e a forte demanda tanto interna quanto externa devem dar suporte aos preços. Para a soja, entretanto, é preciso ver como o clima se comportará ao longo do desenvolvimento da safra para poder traçar os indicadores com maior precisão.

Segundo Gauer, o sojicultor está presente no mercado e adiantado nas negociações, aproveitando o bom momento para o setor, principalmente em função do câmbio. No estado, o esmagamento do grão atingiu a capacidade máxima no mês passado para a produção de biodiesel, o que contribui com a demanda.

-- "Esses fatores dão fluidez tanto nas comercializações do que está disponível quanto para a próxima safra, além de dar 'um gás' para quem está planejando a safrinha de milho, ou safra de soja 2020/21", explica.

Em relação aos custos de produção, ele afirma que os produtores matogrossenses já adquiriram a maior parte dos insumos, ficando apenas para comprar algo muito específico, sendo assim, não devem ser muito afetados pela alta do dólar neste sentido. 

Para o milho, o mercado vem se modificando rapidamente no estado, e as exportações continuam auxiliando na manutenção e elevação dos preços. Soma-se a isso a abertura de novas plantas de etanol de milho, com o planejamento dessas fábricas para aquisição dos produtos de forma antecipada. 

-- "Isso dá ao produtor um poder de negociação maior, com mais players presentes adquirindo, não ficando só dependente das exportações", afirma.
 

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Por:
Carla Mendes e Letícia Guimarães
Fonte:
Notícias Agrícolas

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