Nova rodada de negociações China-EUA impacta na diminuição dos prêmios brasileiros e preços podem cair ainda mais no Brasil

Publicado em 03/10/2019 16:43
Luiz Fernando Gutierrez Roque - Analista da Consultoria Safras & Mercado
Delegação chinesa vai se reunir com americanos na próxima semana e novos avanços nas negociações podem acontecer, o que refletiria negativamente para os produtores brasileiros. Analista da Safras & Mercados considera que acordo nunca esteve tão próximo de acontecer

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Nova rodada de negociações China-EUA impacta na diminuição dos prêmios brasileiros e preços podem cair ainda mais no Brasil

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Após leves altas ao longo desta quinta-feira (3), o mercado da soja fechou em campo negativo, com 1 a 2 pontos pra baixo nos principais vencimentos. De acordo com Luiz Fernando Gutierrez Roque, analista da Safras & Mercado, o recuo é um movimento de correção técnica do mercado frente às altas elevadas do começo da semana.

No entanto, ele acredita que há suporte para que os patamares atuais se mantenham, já que as negociações comerciais entre China e Estados Unidos tem tido um bom andamento. Nesta quinta-feira, o USDA informou uma nova venda de 252 mil toneladas de soja para o pais asiático. Somando-se ao que foi vendido nos últimos 20 dias, foram cerca de 2,5 milhões de toneladas de soja exportadas dos Estados Unidos para a China.

Leia: USDA infoma novas vendas de soja e trigo para a China nesta 5ª feira

Uma nova rodada de negociações presenciais entre os dois países está marcada para a semana que vem, isso deve fazer com que o mercado crie especulações sobre um possível acordo. Com relação a isso, Luiz Fernado diz que apesar de uma esperança renovada, é improvável que o acordo entre os dois países seja firmado ainda este ano. Porém, é possível que se veja um acordo parcial, com demonstrações de boa vontade em forma de novas compras.

Para o mercado brasileiro, se as vendas americanas continuarem, dificilmente os prêmios voltarão a subir. Por outro lado, o analista lembra que a demanda chinesa continua atuando no Brasil e que os próximos meses devem ter a demanda interna aquecida.

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Por:
Guilherme Dorigatti e Ericson Cunha
Fonte:
Notícias Agrícolas

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1 comentário

  • FREITAS CURITIBA - PR

    "Por outro lado, o analista lembra que a demanda chinesa continua atuando no Brasil e que os próximos meses devem ter a demanda interna aquecida."... Disse tudo e mais um tanto...

    2