Marechal Cândido Rondon/PR produz 16/20 sacas por hectare contra 61/66 de anos anteriores
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Entrevista com Valdemar Eduardo Kaiser - Presi. Sind. Rural de Marechal Cândido Rondo sobre o Acompanhamento de Safra da Soja
DownloadA cidade de Marechal Cândido Rondon/PR sofreu muito com a falta de chuvas durante o desenvolvimento da safra de soja 2018/19. Entre o dia 25 de novembro e o início de janeiro praticamente não choveu na região. Com isso, a produtividade média apresentou uma grande queda.
“Em torno de 95% da soja já foi colhido por motivo da seca que tivemos no mês de dezembro e o calor muito intenso que fez a soja praticamente morrer antecipadamente. A média fica em 40/50 sacas por alqueire (aproximadamente 16/20 sacas por hectare) e nos anos anteriores tínhamos uma média de 150 a 160 sacas (aproximadamente 61/66 por hectare)”, diz Valdemar Eduardo Kaiser, presidente do Sindicato Rural de Marechal Cândido Rondon/PR.
Com a colheita praticamente encerrada no município, os trabalhos do plantio da safrinha de milho também seguem bastante avançados, restando apenas mais 5% da área total para ser plantada. O clima também é uma preocupação para os produtores locais, já que as chuvas continuam sendo insuficientes.
O presidente do Sindicato Rural também destaca a dificuldade do produtor para fechar a conta com a produtividade mais baixa e os preços apresentados pelo mercado não tão atrativos até o momento. “Aconselhamos ao produtor cuidar bem da sua lavoura, procurar não descuidar de nada e tentar fazer uma venda melhor possível para com isso reverter um pouquinho as despesas dele e tentar salvar alguma coisa”.
Confira a entrevista completa no vídeo.
2 comentários
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Rudinei Luis Erpen Lagoão - RS
O Rio Grande do Sul, após registrar perdas pelo excesso de chuvas, começa agora a se preocupar com a falta de umidade..., estamos a 11 dias sem chuva, e as plantas acostumadas a umidade começam a perder folhas das partes inferiores das plantas e a abortar flores e canivetes. A cada dia que passa sem chuva as perdas se tornam mais significativas
Para aumentar a preocupação, o noroeste do Estado do RS tem previsão de poucas chuvas para a primeira quinzena de fevereiro. Estamos torcendo para que a previsão não se confirme.
Luiz Alfredo Viganó Marmeleiro - PR
Plantando milho no seco esperando uma chuva que talvez não venha (ou de baixo volume) é mais um risco alto que o produtor assume numa "safrinha" cheia de incertezas.
Nós do Oeste do PR também na mesma condição... e com um agravante, que tem sido as altas temperaturas em cima dos milhos germinados . Está difícil este início de Segunda Safra.