Compras chinesas seguem lentas tanto nos EUA quanto no Brasil, numa aparente estratégia para evitar alta nos preços da soja
Podcast
Entrevista com Ginaldo de Sousa - Diretor do Grupo Labhoro sobre o Fechamento de Mercado da Soja
DownloadA semana toda foi de movimentação negativa para o mercado da soja na Bolsa de Chicago (CBOT) e o dia de hoje não foi diferente: o mercado chegou a trabalhar no vermelho e, no final da sessão, teve um ajuste com pequenos ganhos.
Ginaldo de Sousa, diretor do Grupo Labhoro, ressalta que há algumas dificuldades no mercado de commodities, como o número de compras da China advindas dos Estados Unidos, que são menores do que o esperado e a questão das safras na América do Sul, que se contra indefinida.
Apesar das condições climáticas, a Argentina deve ter uma safra superior à do ano passado, com 57 milhões de toneladas.
Os chineses "tiraram o pé do acelerador" das compras e estão buscando reduzir a dependência da soja, de forma que as compras estão menores em várias origens. A soja que foi comprada dos Estados Unidos foi para empresas estatais ou mistas que não pagam o imposto de 25%.
Uma volta chinesa ao Brasil poderia trazer um certo suporte, mas os chineses sabem que os estoques dos Estados Unidos estão altos. Sendo assim, o produtor brasileiro deve ser cauteloso e voltar a vender quando a soja estiver no patamar dos US$9,20/bushel, já que o dólar não tende a subir.
0 comentário
Soja em Chicago tem leves altas puxadas pelo recuo do dólar index e anúncio de novas vendas americanas
Falta de chuva prejudica o desenvolvimento do plantio da soja em Laguna Carapã/MS
Complexo soja segue muito volátil: Despencada do óleo, altas no farelo e falta de direção para o grão
Transporte de soja e milho em hidrovias do Tapajós e Madeira é retomado, diz Amport
Soja testa novas altas na Bolsa de Chicago nesta 4ª feira, mas avanço ainda é limitado
Prêmios estão positivos para soja do BR em meses de colheita dando boas oportunidades