China está longe de comprar o mínimo de 5 mi/t de soja dos EUA. Sem expectativas de novas compras, Chicago retrai mais uma vez

Publicado em 21/12/2018 17:35
Marlos Correa - Analista Insoy Commodities
Comercialização de soja no Brasil deve ter uma semana mais tranquila entre natal e ano novo

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Entrevista com Marlos Correa - Analista Insoy Commodities sobre o Fechamento de Mercado da Soja

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Nesta sexta-feira (21), o pregão do mercado da soja na Bolsa de Chicago (CBOT) ampliou as perdas que vinham sendo registradas nas últimas sessões e trouxe quedas de dois dígitos nos principais vencimentos.

Marlos Correa, analista de mercado da Insoy Commodities, ressaltou que o mercado surpreendeu com 10 pontos de baixa, puxado pela instabilidade que ainda paira a respeito da China e dos Estados Unidos.

Ele explica que existem promessas que não estão sendo cumpridas em sua totalidade, uma vez que o volume de soja que a China comprou ultrapassa apenas as 2 milhões de toneladas, enquanto o mercado tinha a expectativa de que esse volume chegasse a 5 milhões de toneladas.

Fora isso, a questão do final de ano também pesa nas cotações. A próxima semana deve ser curta e os pregões devem ter menores ritmos, com poucos volumes negociados. Desta forma, o tomador de contratos fica receoso de ter um longo período de posições mais compradas.

Para o Brasil, a questão ainda pode ser favorável, já que mantém o interesse de compra da China para a soja brasileira. É necessário que o país tenha compradores para que os preços se justifiquem em 2019.

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Por:
Aleksander Horta e Izadora Pimenta
Fonte:
Notícias Agrícolas

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