Soja: Chuvas previstas nos próximos dias deverão beneficiar enchimento de grãos no Oeste da Bahia

Publicado em 01/02/2018 10:15
Confira a entrevista com Luiz Pradella - Vice Presidente AIBA
Rendimento médio ficou próximo de 54 scs/ha na temporada passada. Agricultores devem estar atentos ao aparecimento de doenças nas lavouras. Preços giram em torno de R$ 60,00 a R$ 63,00 a saca. Produtores ainda carregam dívidas de safras anteriores. Áreas de sequeiro deverão ser colhidas a partir do final de fevereiro.

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Na região Oeste da Bahia, está previsto precipitações para a primeira quinzena de fevereiro, na qual pode favorecer as lavouras de soja, que estão em fase de enchimento de grãos. Além disso, a cultura do algodão também vai se beneficiar com as chuvas.

O vice-presidente da Associação Brasileira dos Irrigantes da Bahia (AIBA), Luiz Pradella, destaca que em determinadas localidades sofreu com a ausência de chuvas, e por isso teve perdas que ainda não foram contabilizadas. Na temporada passada, o rendimento médio das lavouras  foram de 54 sacas do grão por hectare.     

Em relação às sanidades das lavouras, a liderança ressalta que o programa fitossanitário da AIBA leva informações aos agricultores para ficarem atentos com as aplicações de fungicidas. “Com as chuvas devemos ter um cuidado com as doenças, principalmente a ferrugem asiática, que acaba com a lucratividade do produtor”, afirma.  

Contudo, a colheita das áreas irrigadas será ao longo desse mês. Já para ás áreas de sequeiros a concentração será a no final de fevereiro e vai se estender até o mês de abril, tendo em vista que é o maior volume de plantio.

Comercialização

No entanto, a preocupação dos produtores rurais é com a rentabilidade devido aos elevados custos de produção e as margens ajustadas. Além disso, as temporadas anteriores deixaram dividas para os agricultores da região. Atualmente, as referências para a soja gira em torno de R$ 60,00 a R$ 63,00 a saca.

Milho

Na safra passada, uma praga ainda desconhecida atingiu as lavouras de milho e causou prejuízos aos produtores que tiveram que fazer oito aplicações de fungicidas e acaba elevando os custos.  A perspectiva de colheita é para o mês de abril.

“Na região, a área de rotação destinada ao milho era para ser de 600 mil hectares, porém está sendo cultivados apenas 200 mil hectares por conta da dificuldade de vender o cereal”, finaliza a liderança.  

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Por:
Fernanda Custódio e Andressa Simão
Fonte:
Notícias Agrícolas

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