Soja 2017/18: Início da safra no Paraguai registrou alguns problemas pontuais e potencial está ameaçado em algumas regiões
Diretamente da 2ª Rota Tecnológica da Maximus, o sócio-gerente da Marangatu Insumos Agrícolas, Ricardo Gratieri, conversou com o Notícias Agrícolas para traçar um panorama da safra de soja no Paraguai.
Segundo Gratieri, a safra vem diferente dos resultados recordes alcançados no ano passado. Houve atraso no início do plantio em função da falta de chuvas e, depois, algumas lavouras foram atingidas por granizo e ventos fortes, sofrendo perdas e dificuldades de desenvolvimento.
Agora, o país está há duas semanas sem chuvas generalizadas. A esperança é de que essas chuvas venham na próxima semana para manter uma produtividade que ainda dê para atender as expectativas.
As perdas mais intensas foram naquelas lavouras plantadas mais cedo. Contudo, Gratieri destaca que "nunca se sabe o que vem pela frente" e que só o clima dirá se poderá ser atingido o máximo rendimento dos cultivos que ainda estão por vir.
Contudo, os paraguaios não vêm enfrentando problemas de sanidade, já que as doenças mais comuns são aquelas de final de ciclo e a ferrugem asiática. Houveram alguns casos de doenças de solo, mas pontuais e "dentro dos padrões agronômicos".
A nível nacional, cerca de 60% a 70% das lavouras estão em fase reprodutiva.
Lavoura de soja em Mariscal Francisco Solano López, estado de Caaguazú - Paraguai
Lavoura de soja em Mbaracayú, Paraguai
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