Desde a última sexta-feira (15), chuvas no Uruguai castigam áreas produtoras de soja . Prejuízos ainda estão sendo contabilizados
Chuvas intensas a mais de 15 dias castigam as lavouras de soja no Uruguai. A situação é semelhante na Argentina e impede a evolução dos trabalhos de colheita.
No Uruguai apenas 10% de uma área total de 1,4 milhão hectares foram colhidos, cerca de 40% abaixo da média dos demais anos. De acordo com o produtor rural, João Luís Sandri, a soja é a principal cultura e tem uma grande importância economia para o país.
"Muitas áreas já estão prontas para colher, mas infelizmente estão embaixo d'água. Neste período, em condições normais deveríamos estar entre 40% a 50% da produção colhida", ressalta
Além de prejudicar o andamento da colheita, as condições climáticas adversas também comprometem a qualidade dos grãos. Há relato de vagens começando a apodrecer e brotar no campo.
Sandri destaca ainda, que o excesso de precipitações causou danos em rodovias e pontes, podendo trazer conseqüências no escoamento da produção.
Na sexta-feira (15) um tornado atingiu a cidade de Dolores, a 265 km a oeste de Montevidéu, trazendo prejuízos para o cultivo da oleaginosa e as infra-estruturas já instaladas. O município tem sua economia baseada na agricultura, sendo uma das principais produções do país.
De acordo com Sandri, as previsões para as próximas semanas continuam indicando chuvas volumosas para grande parte das regiões produtoras.
No inicio do plantio, o município já registrou problemas com a soja. Entre janeiro e fevereiro foram aproximadamente 30 dias de estiagem e temperaturas altas. A expectativa era que as lavouras cultivadas mais tarde, apresentassem um rendimento superior, no entanto, esse excesso de chuva no final do ciclo também prejudicou essas áreas.
Segundo Sandri, o Uruguai produz em média 4,2 milhões de toneladas, com uma produtividade de 3 mil toneladas por hectare. "Ainda é difícil falar quantos mil hectares estaríamos perdendo, mas dentro dos próximos dias possivelmente teremos uma estimativa mais exata", declara.
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tiago crestani Pérola D´Oeste - PR
NA REGIÃO SUDOESTE DO PARANÁ LAVOURAS DE FEIJÃO ESTÃO IRRECONHECÍVEIS PELA FALTA DE CHUVA.
Ildefonso ausec Doutor Camargo - PR
NO PARANÁ A SECA ARRASA O MILHO SAFRINHA, PERDAS JÁ ESTÃO NA CASA DE 20 POR CENTO.
Marcelo Soares Rocha Pedras Altas - RS
Nossa situação é rigorosamente igual a dos produtores rurais na fronteira com o Uruguai. Com agravante: Em nossa região chove há três semanas, com o recuo da frente estacionária adentrando ao País vizinho.