Falta de estudos sobre impactos econômicos dos casos de resistência na agricultura gera insatisfação com medidas de manejo adotadas
No Brasil há poucos estudos voltados aos reflexos econômicos da resistência na agricultura, e essa falta de conhecimento é um dos principais fatores que geram a insatisfação por parte dos produtores quando novas medidas de manejo são adotadas.
De acordo com os comitês brasileiros de ação à resistência a inseticidas, fungicidas e herbicidas (IRAC-BR, FRAC-BR e HRAC-BR), os casos de resistência são resultados de práticas agrícolas inadequadas, como por exemplo, o não cumprimento das normas de refúgios em cultivos Bt ou de vazios sanitário, o uso de tecnologia de aplicação inapropriada ou a aplicação repetida de produtos com mesmo modo de ação.
Pensando nesses problemas, o comitê realização no próximo dia 18 de novembro o workshop com objetivo de apresentar novas alternativas de combate às populações resistentes, além de conscientizar o público sobre a importância da garantia de adoção de práticas agrícolas adequadas.
De acordo com a professora da Esalq/USP, Silvia Helena Galvão de Miranda, a resistência é um processo natural, mas vem sendo acelerado por meio de praticas inadequadas de manejo. "É necessário muito esclarecimento de fato sobre esse assunto junto aos produtores, os técnicos, e nas universidades, ou seja, um trabalho bastante coordenado para combater essa ação", destaca.
Recentemente uma alternativa imposta pelo Governo do Estado do Paraná que proíbe o cultivo da soja safrinha tem gerado grandes discussões no estado. Para Miranda, a falta de políticas preventivas no país é que geram essas medidas emergenciais, que certamente terão impactos econômicos para o setor produtivo.
Por isso, "estudos e mobilizações como esse workshop que acontecerá em São Paulo, serão justamente relevantes para que consigamos fazer um diagnostico mais amplo e tomar medidas que evitem que cheguemos a essas situações mais drásticas de controle da produção", salienta a professora.
1 comentário
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Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC
Não é fácil debater com o funcionalismo público. A verdade é que, juntando os cacos, a Embrapa não tem estudo algum que comprove a perda de eficiência dos fungicidas. Agora vamos discutir impacto economico? Em situações favoráveis ou desfavoráveis ao desenvolvimento da ferrugem? Até hoje, a única coisa relevante que aprendi sobre ferrugem foi em uma palestra de um professor de Santa Maria - RS - (infelizmente não lembro do nome dele), que estudou a fundo quais as condições climáticas, tanto que favorecem, como as que impedem, a instalação, desenvolvimento, e propagação da ferrugem, bem como, o ciclo completo do fungo. É isso, estão agora tentando ensinar o beabá aos produtores, que sabem muito bem como aplicar fungicidas. Não há novidade alguma no manejo da ferrugem, porque os funcionários públicos estão parados, não fazem nada, e quando fazem é para proibir cultivos, medidas que, conforme alertou João Batista em seu último vídeo, o problema da indisponibilidade de sementes de qualidade no MT, e assim, criam problemas enormes, através de problemas inexistentes. Para finalizar, mesmo que este professor, que sabe muito sobre manejo, seja contra a soja safrinha, mesmo isso, não muda o fato de que não existem estudos que comprovem a PERDA DA EFICIÊNCIA DOS FUNGICIDAS.
Rodrigo...voce já viu especialista de pragas e doenças ter COMPETÊNCIA...CAPACIDADE GERENCIAL...para saber o impacto financeiro nas medidas que propõe..ou MELHOR saber o ponto de equilibrio entre grau de risco custo e receita da decisão...vou te dar um exemplo prático...conheci um especialista em formulação..tempero..um de alimentos derivados de aves ...suinos e bovinos..o sujeito era expert mesmo...tanto é que uma das maiores agroindustrias ou marcas de mercado deste setor foi ele que criou...mas para ADMINISTRAR era um zero a esquerda...mais zero mesmo...mas um grande especialista...então tiro o chapéu no seu setor específico e não dou uma açouge para ele administrar...o mesmo caso é para quem está decidindo vazio sanitário e engessando a atividade rural de acordo com convicções pessoais sem saber...sem levar em conta a atividade como um todo..
No Paraná a safrinha de soja em sua maioria tem uma produtivdade na faixa de 50 sc por ha...e vem evoluindo com ferrugem e tudo...logo o problema da ferrugem não tem tanta importância a ponto de deixar de plantar...lembro que o MT a sua produtividade na safra normal ainda não é 50SC...
Outra coisa ninguém sabe se o impacto de não plantar qual vai ser nas safras...ao meu ver serão nulos ou quase..portanto a decisão não é CIENTÍFICA é no ACHISMO...e no achismo não se toma um decisão destas...deste tamanho onde envolve um universo grande de produtores e suas familias...por isto que o GUERRA do MT que não consegue resolver para obter um tanque de combustivel para trabalhar no MAPA sabe decidir o que é melhor ao produtor rural...muito menos o Tadashi que se diz especialista..ora especialista resolve fazendo..plantando...que tipo de especialista é aquele que recomenda..olha melhor não plantar aí não dá problema...
Outra coisa se os fungicidas perdem eficiência e se olharmos o tamanho deste mercado deve ter alguma empresa buscando outros principios para resolver...não estamos falando de um mercado de pedra de isqueiro..e sim de 100 milhoes de toneladas de soja..
Tem um livro um americano cujo título é Como Nadar com os Tubaroes sem ser comido Vivo..e um tópico onde retrata o seguinte...CONFIE NOS ESPECILISTAS DEMAIS( aquele que só enxerga sua especialidade) PARA ERRAR>>ERRAR>>>ERRAR..
Rodrigo e Dalzir, sendo o estudo feito pelo Estado, nem dou importância mais, pois nenhuma informação deve ser verdadeira ou com boas intenções.
A safrinha de soja em nossa região é totalmente viável, haja vista que é definida antes das possíveis geadas que ocorrem de meados de maio até meados de agosto, o custo da implantação da lavoura é menor (adubação) e ainda temos uma semente salvada dentro da Lei de excelente qualidade (98% de germinação e 95% de vigor). Precisamos repensar a proibição aqui no Paraná. Pois Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraguai, sequer tem o vazio sanitário, que para o Parana vai de 15/06 a 15/09.
No Paraná Meu caro Lunardeli ha regioes semelhantes a SC e os pampas...ou seja a geada faz o vazio...mas o que voces tem que fazer é processar os especialistas que falam sem dados com comprovação científica de alguns anos e sim só em teorias que na prática são na maioria das vezes diferentes que caso não aconteçam o que prevêem que indenizem os produtores do prejuízo...isto vale a embrapa seus especialistas..os tecnicos do mapa do paraná...e os demais poetas que tiveram o poder de caneta para engessar sem saber o nível do resultado...entrem na justiça hoje esperando o resultado da próxima safra e acionem estes técnicos e instruções para reembolso de seus prejuízos..só assim da próxima vez medirão e avaliarão bem o que falam..pesando no bolso quem sabe falam e propagam menos achismos..
O tal Doutor Guerra do Mapa do MT a uns tempo atras fez uma choradeira ao João Batista sobre as dificuldades do MAPA deixando claro que nem combustível tinha pra trabalhar...ora se não sabe se impor ou ter argumentos para ter combustível pergunto..qual a competencia para definir sobre o vazio sanitário!!!! é simples...mas é facil de cima para baixo enfiar goela a baixo...e de baixo para cima onde seu emprego está em risco faz o que...some...desaparece..fica quieto..engole...chora..lamenta...mas nos produtores rurais fero ma boneca...
Falou vai ter que provar.
Colegas.
Vazio sanitário e plantio de refúgio são práticas diametralmente opostas.
Já pensaram nisso?