Lideranças concordam com pagamento na moega, desde que seja um valor justo . Taxa de 7,5% é elevada demais
Publicado em 06/08/2015 18:36
Lideranças concordam com pagamento na moega, desde que seja um valor justo . Taxa de 7,5% é elevada demais
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2 comentários
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Eduardo Lima Porto Porto Alegre - RS
Muito equilibrada a manifestação do Sr. Almir Rebelo. Sugiro à redação do Noticias Agrícolas que convidem a Diretoria da ABRASEM para que se manifestem sobre o tema. Me parece importante que o setor saiba exatamente qual é o percentual de participação de mercado que a variedade Intacta já possui no Brasil. Esse aspecto é fundamental para dar transparência ao processo e poderá servir de base para uma discussão concreta sobre o valor dos royalties, dentro de um arcabouço que contemple a capacidade econômica do produtor, a relação custo-benefício comprovada, seus custos indiretos e o reconhecimento de que a Monsanto deve ser remunerada pelo desenvolvimento da tecnologia. Isto deve ser feito com profissionalismo, usando premissas coerentes com as práticas de livre-mercado, sem a interferência quase sempre desastrosa do Judiciário e muito menos com a presença de oportunistas político-ideológicos... Uma coisa é certa, quanto maior for a falta de transparência e o volume comercializado de sementes pirateadas ou de grãos sem procedência, mais altos serão os encargos sobre as costas daqueles que atuam dentro da Lei. Trata-se de uma "injustiça", sim. Mas é uma Lei de Mercado sobre a qual não há como se escapar. Os "bons" sempre pagam pelos "maus". O mesmo ocorre em regiões onde a inadimplência é um fenômeno cultural. O risco de crédito acaba sendo transferido para os preços de forma a cobrir a parcela do que não será pago. Isso ocorre em todos os setores da Economia e não mudará. Me parece que os Agricultores honestos do Brasil podem e devem forçar negociações na busca dos seus interesses legítimos, mas não deveriam ser coniventes com as práticas ilegais que acabam onerando o conjunto do setor... No meu entendimento, mais correto do que cobrar um percentual na moega sobre os grãos sem procedência, a Monsanto, o MAPA, a ABRASEM, as Tradings e as Entidades representativas do Agricultura deveriam combater sem trégua aqueles que promovem a Pirataria.
A questão do direito à propriedade tem que evoluir muito no Brasil, principalmente no que diz respeito aos direitos de propriedade intelectual. O mesmo agricultor que defende com unhas e dentes a sua propriedade contra ambientalistas, sem terra, índios, etc., não quer respeitar o direito da Monsanto à tecnologia INTACTA. Os 7,5% já foram estabelecidos para ser caro, com o intuito de inibir o uso de sementes piratas em favor das sementes certificadas. O produtor sempre tem a opção de comprar a sua semente legalizada, pagando cerca de metade do valor dos royalties que pagaria na moega. Aí chegamos a um outro problema: a questão não são só os royalties. A cadeia para a produção de sementes é muito longa, envolvendo, além da detentora da tecnologia, a obtentora da semente, o produtor/multiplicador e o revendedor. Toda essa cadeia tem que ser remunerada e a semente chega ao produtor a um custo proibitivo, praticamente equivalente a pagar os 7,5% na moega. Talvez uma solução razoável seriam os campos de semente salva registrados, desde que se pague os royalties da obtentora da variedade, além daqueles da Monsanto.
Enquanto não chegarmos a um equilíbrio entre o que o produtor está disposto a pagar e o quanto a cadeia de produção de sementes quer ganhar, ficaremos nesse impasse. Por um lado o produtor tem que entender que não pagar nada e utilizar a tecnologia não é o caminho, já que dessa forma ele estará fechando as portas para o desenvolvimento de novas tecnologias. Por outro lado os envolvidos na cadeia de produção de sementes tem que baixar as suas margens para viabilizar o custo de sementes para o produtor. A continuidade do desenvolvimento tecnológico da agricultura passa por esse acerto.
Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC
Assisti à entrevista (sobre pagamentos de royalties da Intacta na moega), e destaquei o que é mais sensato, aquilo que é evidente: 7,5% de cobrança em cima de uma tecnologia que tem potencial para ser usada em todo País é exagero. É ganância de gente que baba ao ver dinheiro. Além disso, o que chama a atenção é a indefinição do que quer o governo e a Justiça Gaúcha, já que essa decisão é arbitrária e vai cair nas instancias superiores... Se a ação foi movida para pressionar, qual o objetivo de não querer pagar nada? As empresas estão protegidas pela lei, e se é para pressionar, por que a ação não foi movida de forma a se posicionar contra a cobrança, claramente, evidentemente abusiva? Para que excitar o sentimento dos produtores rurais contra as empresas multinacionais? Esquecendo que o custo das empresas de pesquisa nacionais também é elevado, com a diferença de não ter produzido até agora nenhuma tecnologia realmente inovadora e transformadora? Reparem amigos, que o Estado que não produz nada em suas empresas públicas é o mesmo que demoniza as empresas privadas. É sempre a mesma estória, o Estado é bom e os capitalistas não prestam, e nesse meio, é preciso admitir, ao menos uma voz de bom senso, um produtor e lider afirmando que a saida é por meio da negociação entre produtores e proprietários da tecnologia.
Com lideranças pelegas...fracas ..medíocres...o produtor rural é o pato que paga as contas e aí seu caixa vai ao negativo...são 7,5% de royalties...segundo a Coopavel tem mais 10% de custos de receber..armazenar..expedir..estamos falando de 17,5% e pouca coisa...ma me desculpem a franqueza....gastar 10% ou algo próximo a 6,00 por saco para receber armazenar expedir....algo está errado...imagino..normalmente as cooperativas são mal gerenciadas..com quadros inchados...e a maioria de seus executivos são lentos...e sem muita perspicácia e esta conta o PATO paga...