Soja: Em São Gabriel do Oeste (MS), boa parte das lavouras estão em fase de florescimento e expectativa é de uma boa produção

Publicado em 09/01/2015 09:11
Soja: Em São Gabriel do Oeste (MS), boa parte das lavouras está em fase de florescimento. Com chuvas regulares, produtividade média deve ficar próxima do ano anterior, de 59,7 sacas do grão por hectare. Cerca de 30% da produção já foi negociada antecipadamente. No milho, redução da safrinha pode chegar a 25% devido ao atraso no cultivo da soja. Agricultores deverão investir em sorgo ou milheto.

Na região de São Gabriel do Oeste (MS), boa parte das lavouras de soja está na fase de florescimento. E diante da normalização das chuvas, a expectativa é que a produção desta temporada fique próxima da anterior, que registrou uma produtividade média de 59,7 sacas do grão por hectare.

O presidente do Sindicato Rural da cidade, Júlio César Bortolini, afirma que, a estimativa inicial era de uma safra acima do que foi colhido no ciclo passado. “Apesar do atraso no início do plantio da cultura, conseguimos semear em uma época favorável, porém, com o veranico observado em dezembro voltamos a uma projeção bem próxima da de 2014”, explica.

Já em relação à sanidade das lavouras, o presidente destaca que não há nenhuma preocupação nesse sentido. Com o trabalho preventivo, os agricultores da região estão conseguindo controlar as pragas, inclusive, a lagarta helicoverpa. “E na nossa localidade, não temos focos da ferrugem asiática e a incidência de mosca branca é baixa”, completa Bortolini.

Comercialização

Até o momento, cerca de 30% da produção de São Gabriel do Oeste foi comercializada antecipadamente. Os produtores estão retraídos na venda e esperam um preço melhor para realizar as negociações, conforme sinaliza o presidente.

Milho

Frente ao atraso no cultivo da soja, a área semeada com o milho deverá recuar em torno de 25% na região. A estimativa é que os produtores façam o investimento em sorgo, milheto ou nabo forrageiro. Além disso, a tecnologia destinada à produção também já é uma certeza no município.

“Os agricultores deverão investir em cultivares mais baratas, porque o produtor está com medo dos preços recuarem novamente. Chegamos a ter um valor em torno de R$ 15,00 a R$ 16,00 e não cobre os custos de produção. Atualmente, a cotação reagiu e subiu para R$ 22,00 a R$ 23,00, no entanto, não temos previsão de um aumento significativo, a não ser que aumente as exportações, pois os estoques na cidade são altos”, ressalta Bortolini. 

Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio
Por:
Fernanda Custódio
Fonte:
Notícias Agrícolas

RECEBA NOSSAS NOTÍCIAS DE DESTAQUE NO SEU E-MAIL CADASTRE-SE NA NOSSA NEWSLETTER

Ao continuar com o cadastro, você concorda com nosso Termo de Privacidade e Consentimento e a Política de Privacidade.

0 comentário