Renato Dias: Pesquisa do Poder360 já manda um alerta para Jair -- apoio popular depende de dinheiro no bolso!

Publicado em 08/01/2021 16:25 e atualizado em 08/01/2021 17:35
Tempo & Dinheiro - Com João Batista Olivi

Manifestantes pedem impeachment de Bolsonaro após 200 mil mortes por covid-19

Manifestantes pedem impeachment do presidente Jair Bolsonaro e "Vacina Já" em ato pelas vítimas de covid-19 em frente ao Palácio do Planalto, em Brasília

 

Manifestantes se reuniram nesta 6ª feira (8.jan.2021), em frente ao Palácio do Planalto, em Brasília, e pediram o impeachment do presidente Jair Bolsonaro em ato para homenagear as mais de 200 mil vítimas por causa da covid-19 no país.

Para eles, o presidente, que já minimizou a pandemia várias vezes, é responsável pela dimensão da doença no país.

Vestidos de preto, os cerca de 50 manifestantes estenderam uma faixa com a frase: “Mais de 200 mil mortes, a culpa é sua Bolsonaro”. Outros levantavam placas pedindo “Fora, Bolsonaro”.

Além disso, o ato reivindicou o acesso rápido à vacina contra a covid-19. “Vacina já!“, pediram.

A marca de mais de 200 mil mortes por covid-19 foi alcança pelo Brasil nesta 5ª feira (7.jan.2020). O Ministério da Saúde confirmou 200.498 mortes, sendo 1.524 óbitos registrados em 24 horas. Foi o 3º dia seguido que o número de vítimas diárias ultrapassa 1.000.
 

Bolsonaro critica associação de Maia ao PT: “água e óleo se misturam”

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta 6ª feira (8.jan.2021) que o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), criticou o PT no passado e agora se juntou à sigla na eleição para seu sucessor na Casa. “Pelo poder, água e óleo se misturam. Se bem que aí não acho que é agua e óleo não, são duas coisas bem parecidas”, disse a apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada.

 

É uma das primeiras declarações do presidente sobre o pleito da Câmara dos Deputados, que será realizado em fevereiro, desde que os candidatos foram definidos. Quem vencer a eleição terá mandato de 2 anos à frente dos congressistas. Arthur Lira (PP-AL) é o candidato favorito do governo federal, enquanto Baleia Rossi (MDB-SP) tenta chegar ao posto por meio de uma aliança com partidos de esquerda e é apoiado por Maia.

Para o Executivo, é importante ter um aliado à frente da Câmara, porque é prerrogativa do presidente da Casa decidir quais propostas os deputados votarão. Se Jair Bolsonaro quiser, por exemplo, reduzir o rigor das leis ambientais, a proposta sai do papel somente se os presidentes da Câmara e do Senado colocarem em votação.

Bolsonaro lembrou nesta 6ª feira o voto favorável de Maia ao impeachment da ex-presidente Dilma Roussef, do PT.

“O Rodrigo Maia, quando votou pela cassação da Dilma, deu um voto criticando o PT, [dizendo] que perseguiu o pai dele [Cesar Maia], que era prefeito no Rio. E deu um voto firme, objetivo e apontando que o PT era a maior desgraça do mundo, hoje está junto com o PT nas eleições para presidente da Câmara”, declarou o chefe do Executivo.

Assista como Maia e Lira votaram a favor do impeachment de Dilma (4min21s):

Em entrevista ao Poder360, Arthur Lira comentou que poderia repetir em 2020 o voto que deu.

ÚLTIMOS ACONTECIMENTOS

O deputado Arthur Lira anunciou no início da noite dessa 5ª feira (7.jan) que registrou seu bloco e que o grupo inclui deputados do PSL, cuja cúpula está fechada com o concorrente Baleia Rossi.

Entrar em um bloco na Câmara não é decisão da direção do partido, mas da bancada. Lira afirmou que teve a assinatura de 32 dos 53 deputados do PSL. Também assinaram PL, PP, PSD, Republicanos, Pros, PSC, Avante e Patriota.

Em situações normais isso faria com que o PSL entrasse no bloco de Lira. Acontece que o partido tem 17 integrantes de sua bancada suspensos. Apenas 36 deputados estão com plenos direitos dentro da Câmara, e nesse grupo não foi a maioria que assinou o bloco de Lira.

Trump diz que não vai à posse de Biden; Cerimônia será em 20 de janeiro

(no Poder360)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, informou nesta 6ª feira (8.jan.2020), por meio do Twitter, que não irá à cerimônia de posse do democrata Joe Biden, eleito presidente nas eleições de 2020.

A posse de Biden como 46º presidente dos Estados Unidos será em 20 de janeiro.

“A todos aqueles que perguntaram, eu não vou à cerimônia de posse em 20 de janeiro”, disse Trump.

O presidente norte-americano insiste em afirmar que não perdeu o cargo e que houve fraude e irregularidades nas eleições dos EUA. Auditores e a Justiça norte-americana, no entanto, não encontraram indícios que pudessem mudar a vitória de Biden, que obteve 306 votos no Colégio Eleitoral contra 232 do republicano.

Somente após seus apoiadores invadirem o Capitólio, sede do Congresso norte-americano, na última 4ª feira (6.jan.2020), Trump reconheceu o fim de seu mandato.

 

Tradicionalmente, os presidentes que deixam o cargo participam da cerimônia de posse do sucessor. Quando Trump assumiu a Casa Branca, em 20 de janeiro de 2017, Barack Obama compareceu ao evento e cumprimentou o republicano.

Historicamente, os únicos presidentes norte-americanos que faltaram à posse dos seus sucessores foram John Adams (em 1801), John Quincy Adams (em 1829) e Andrew Johnson (em 1869).

O vice-presidente Mike Pence, embora não tenha confirmado a participação, deve ir à cerimônia. Ele transmitirá o cargo para a vice-presidente eleita, Kamala Harris.

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Fonte:
Notícias Agrícolas/Poder360

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