SÃO PAULO (Reuters) - O dólar terminou a segunda-feira com queda de mais de 1 por cento e abaixo de 3,75 reais, acompanhando a trajetória da moeda norte-americana no exterior e com o otimismo renovado do mercado com a liderança de Jair Bolsonaro (PSL) na disputa à Presidência.
O dólar recuou 1,18 por cento, a 3,7342 reais na venda, depois de marcar a mínima de 3,7132 reais. O dólar futuro caía cerca de 1,40 por cento.
"Abrimos a semana com expectativas otimistas para os ativos nacionais, tendo como pano de fundo...a continuidade da leitura de que Fernando Haddad (PT) dificilmente conseguirá 'virar o jogo' contra Jair Bolsonaro (PSL) na corrida presidencial", escreveu a H.Commcor em relatório.
Esse cenário era corroborado por pesquisa encomendada pelo BTG Pactual e divulgada nesta segunda-feira, segundo a qual Bolsonaro tem 18 pontos de vantagem em relação ao candidato do PT Fernando Haddad entre os votos válidos para o segundo turno da eleição.
O mercado aguardava os números de pesquisa Ibope, cuja divulgação estava prevista para esta noite. A preferência do mercado financeiro por Bolsonaro é apoiada no seu coordenador econômico, o economista liberal Paulo Guedes, e a expectativa é de que eles imponham uma agenda de reformas, corte de gastos e ajuste fiscal.
Um pequeno fluxo de ingresso de recursos também favoreceu o recuo da moeda, já que ocorreu em ambiente de menor volume, inflando a trajetória do dólar, segundo profissionais.
No exterior, o dólar caía ante a cesta de moedas em meio a tensões geopolítica e ainda com dados de vendas no varejo nos Estados Unidos mais fracos do que o esperado em setembro.
A moeda norte-americana também perdia valor ante as divisas de países emergentes, com destaque para a lira turca, que subia pelo segundo dia após a após a libertação e o retorno do pastor norte-americano detido Andrew Brunson, o que elevava a esperança de alívio nas relações entre Estados Unidos e Ancara.
O Banco Central ofertou e vendeu integralmente nesta sessão 7,7 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares. Desta forma, rolou 3,85 bilhões de dólares do total de 8,027 bilhões de dólares que vence em novembro.
Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final do mês, terá feito a rolagem integral.
Marcio Genciano Ivaipora - PR
Pseudo-economista, esquerdista...
João Carlos remedio São José dos Campos - SP
Difícil acreditar que um economista fale isso com isenção..."dólar a R$3,50, independente de quem for eleito"; parece fala de um "esquerdopata", revoltado com a iminente vitória de Jair Bolsonaro na disputa pela Presidência do Brasil. A que ponto chegamos...; felizmente, essa "força maligna" está próxima do fim! Tchau queridos!!!
é uma pena que ainda tenha Pseudos Economistas, com intenções de iludir os desinformados..., logo, logo, veremos o dólar abaixo de R$ 3,50 mas consequencia da vitória de Bolsonaro...
Alexandre Carvalho Venda Nova do Imigrante - ES
O que esse senhor andou bebendo, antes de dar essa entrevista? Será que ele não anda acompanhando o movimento do Mercado Financeiro, nesses últimos dias? E o que aconteceu com o dólar e a BV assim que as pesquisas deram um crescimento vertiginoso de Haddad? Ele, por acaso, esqueceu que o dólar foi a 4,2077 dia 13/09, o maior valor desde 1995???