Petróleo Brent deve bater US$ 100/barril no 1º semestre de 2022, projeta analista
Podcast
Entrevista com Flávio Gualter Inácio Inocêncio - Diretor da Helios Advisory sobre o Petróleo
Os preços do petróleo inciaram esta sexta-feira (21) em queda nas bolsas internacionais. Os contratos futuros do Brent caíam 0,94%, a US$ 87,55 o barril, às 10h38 (horário de Brasília), já o WTI perdia 0,78%, a US$ 84,88 o barril. Mesmo assim, conforme afirmou Flávio Gualter Inácio Inocêncio, diretor da Helios Advisory, as perspectivas seguem de alta para o primeiro e o segundo trimestres deste ano para o óleo.
Inocência acredita que os preços devem atingir os US$ 100,00 o barril ainda no primeiro semestre de 2022.
A queda desta sexta-feira, segundo Inocêncio, se explica pela realização de lucros no mercado do futuro, após sequência da alta do petróleo nos últimos dias, e pela possibilidade de vendas das reservas estratégicas dos Estados Unidos e China. “Hoje, é mais influenciado pelo mercado mais financeiro e a possibilidade de vendas de reservas estratégicas”, frisou o diretor.
Em meio oferta escassa do óleo e demanda firme, Inocêncio acredita que preço do Brend em Londres vai atingir os US$ 90/barril já nos próximos dias. De acordo com ele, os países que poderiam vender mais petróleo, não têm muita capacidade extra a curto prazo.
Além disso, os preços vêm se recuperando, após uma sequência de quedas devido a temores relacionados à variante ômicron da covid-19. A princípio, era esperado que a demanda pelo petróleo seria reduzida, mas o efeito negativo não ocorreu como se esperava, principalmente na Europa, e a procura tem se intensificado.
0 comentário
Mesmo com OPEP adiando aumento de produção, demanda menor de fim de ano deve limitar preços do petróleo
Após quedas expressivas na semana, tensão no Oriente Médio diminui e preços do petróleo ganham fôlego
Indefinição da OPEP+ sobre produção de petróleo deixa preço do barril acima de US$71 no Brent
Tensões na Líbia diminuem e preço do petróleo chega ao menor valor do ano
Desaceleração da demanda chinesa e conflitos internacionais em regiões produtoras geram quedas nos preços do petróleo
Petróleo: Semana será decisiva com novos dados americanos; desistência de Biden acendeu novo alerta para o setor