Colheita de café deve adiantar em 30 dias e expectativa é de maior produtividade e melhor qualidade do grão. Cooxupé deve receber 6 mi/scs
As condições climáticas na safra 2016/17 proporcionaram um bom desenvolvimento dos grãos de café e a perspectiva é de que a colheita antecipe até 30 dias, superando a do ano passado em volume e qualidade.
Nas últimas duas colheitas, os danos decorrentes do tempo seco e quente resultaram em grãos menores. Neste ano a expectativa da Cooxupé (Cooperativa Regional de Cafeicultores de Guaxupé) é receber grãos com peneiras maiores, totalizando 6 milhões sacas a produção dos cooperados, 1 milhão acima do registrado na temporada passada.
“Essa antecipação é pequena e não nos preocupa, o que importa mesmo é a qualidade dos grãos que estão muito bons”, ressalta o presidente da Cooxupé, Carlos Paulino.
Esse aumento é conseqüência das chuvas abundantes no período de formação dos grãos, após duas safras afetadas fortemente pela seca. Além do aumento na produção, o presidente, ressalta a importante de melhorar a qualidade do produto e atingir novos mercados.
"Um café de boa qualidade tem uma grande diferença na xícara, mas a matéria prima representa pouco em relação ao preço que é pago pelo café. Pagar um pouco mais pela saca compensa, porque o resultado na xícara será muito maior", ressalta Paulino.
Preços
Os fundamentos apontam um bom ano para o produtor de café brasileiro. Apesar da safra maior, a alta demanda pelo grão em todo o mundo deve absorver o volume produzido.
Além disso, estoques de café do Brasil poderão cair a níveis extremamente baixos em 2017, assim como em neste ano.
Feira do Cerrado
A Cooxupé realiza entre os dias 06 e 07 de abril, em Coromandel (MG) a 1ª Feira de Máquinas e Implementos Agrícolas do Cerrado Mineiro. O evento deve receber cerca de 3 mil cafeicultores, com expectativa de movimentar R$ 24 milhões em negócios.
O Cerrado mineiro é atualmente responsável por 12,7% da produção de café no país e 25,4% em Minas Gerais. A região se destaca pela produção de café com qualidade diferenciada, registrando uma área de 102 mil hectares de café certificado.
1 comentário
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Produzir café de qualidade, ou seja, RA1 com até 15% de catação para vendê-lo, hoje, dia 06/04/2016, a R$ 490,00 bruto é viável para o produtor? Vejo na cbrasileira atual, um sistema de "semi escravatura", onde quem produz, é tratado como um verdadeiro "escravo"... Escravo de um mercado altamente especulativo, de um total abandono pelos órgãos governamentais, da falta de transparência, entre outros... Muito me entristece e me deixa apreensivo ver o presidente da maior Cooperativa de café do mundo se esquivar e não fazer nenhum prognóstico quanto ao futuro nos preços; apenas achei estranho e um pouco desanimador. Para quem vendeu café em 2011 a R$ 540,00, não pode estar nada otimista; sorte a todos!
Sr. João, o café é uma commodity e, como tal segue as leis do mercado. No Brasil há uma situação singular, pois os lotes de cada produtor ficam separados nos barracões das cooperativas, enquanto na Colômbia os lotes são homogenizados. A cultura do café pode se desenvolver em muitos países, atualmente o Vietnã está ganhado clientes, pois oferta o produto num valor mais baixo. O consumidor de café da Europa, não se preocupa de qual parte do mundo o café é produzido, ele se satisfaz se o produto se encontra ali para o consumo e, num preço baixo.