Itaú BBA destaca curva de preços do milho mais pressionados no curto prazo, mas em melhores posições na virada de ano
Itaú BBA destaca curva de preços do milho mais pressionados no curto prazo, mas em melhores posições na virada de ano
O momento atual tem sido de pressão nas cotações do milho tanto no cenário internacional quanto no nacional. Porém, as projeções apontam uma melhora nos preços para o médio e longo prazos.
O Analista do Itaú BBA, Francisco Queiroz, explica que neste momento os preços sentem a pressão do avanço do plantio da safra dos Estados Unidos e do início dos trabalhos de colheita da segunda safra brasileira.
Queiroz destaca, no entanto, que a curva das projeções indica melhora nas cotações próximo da virada de 2024 para 2025 diante de um quadro de oferta e demanda mundiais mais favorável pelo ponto de vista dos preços.
Sendo assim, o produtor brasileiro, que até aqui vendou menos da sua safra do que costuma negociar, deverá ter suas contas “na ponta do lápis”, para saber se vale mais a pena para ele participar do mercado agora, mesmo com preços menores, os segurar a sua comercialização esperando cotações mais atrativas.
Na visão do analista, os fatores que podem aparecer neste meio tempo e seriam capazes de elevar os preços do milho mais cedo seriam problemas climáticos para o desenvolvimento da safra nos Estados Unidos e movimentações altistas do trigo, que enfrenta dificuldades de clima em países como Rússia e Ucrânia.
Confira a íntegra da entrevista com o Analista do Itaú BBA no vídeo.
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