Competitividade internacional do milho brasileiro está segurando preços no Brasil, mas produtor precisa de atenção
Competitividade internacional do milho brasileiro está segurando preços no Brasil, mas produtor precisa de atenção
Com uma grande oferta de milho chegando ao mercado ao final da colheita da segunda safra que rendeu cerca de 105 milhões de toneladas em 2023, as exportações aquecidas é que estão segurando os preços e mantendo as cotações lateralizadas neste momento no país.
ssa é a análise do Consultor de Grãos e Projetos da Agrifatto, Stefan Podsclan, que destaca o recorde de embarques registrado em agosto, a perspectiva de novo recorde em setembro, devendo bater 10 milhões de toneladas. O consultor ainda aponta que os line-ups brasileiros estão se mantendo fortes com 6,2 milhões de toneladas já comprometidas para outubro e outras 300 mil já fechadas para novembro.
Porém, Podsclan ressalta que alguns fatores podem impactar neste cenário e tirar o equilíbrio dos preços, entre eles a safra de soja 2023/24 no Brasil e as movimentações de Ucrânia e Estados Unidos no mercado internacional.
Do lado da soja, uma janela positiva para a safra que está sendo plantada neste momento pode trazer competição por espaço e logística em dezembro e janeiro e obrigar o produtor, que ainda tem milho em mãos, ofertar mais no mercado.
Já no cenário internacional, começa a haver movimentações nos portos ucranianos para exportação de grãos e nos Estados Unidos, uma recomposição das águas do Rio Mississippi pode trazer novas possibilidades para as exportações norte-americanas concorrerem com as brasileiras.
Confira a íntegra da entrevista com o Consultor de Grãos e Projetos da Agrifatto no vídeo.
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