Junho deve trazer mais pressão negativa aos preços do milho com colheita da safrinha ganhando ritmo
Podcast
Junho deve trazer mais pressão negativa aos preços do milho com colheita da safrinha ganhando ritmo
O mês de maio se encerrou com grandes desvalorizações para os preços do milho, na Bolsa Brasileira (B3), por exemplo, as cotações caíram até 14% no mês. Agora, com a chegada de junho e o avanço dos trabalhos de colheita a tendência é de manutenção da pressão negativa.
O Analista do Itaú BBA, Francisco Queiroz, explica que a combinação de colher a primeira safra maior do que a do ano passado, a chegada de uma safrinha recorde com mais de 100 milhões de toneladas, o baixo índice de vendas já fechadas nesta temporada e o pouco espaço disponível para armazenagem após a também supersafra de soja, são os fatores que devem continuar baixando os preços do milho.
Do lado do consumidor, o analista destaca que, mesmo com preços já baixos, os compradores não estão no mercado, já que apostam que as cotações irão recuar ainda mais durante a colheita da safra no país.
A boa notícia fica por conta das exportações. Queiroz destaca que o Brasil pode exportar cerca de 53 milhões de toneladas (projeção do USDA) e ultrapassar os Estados Unidos como o principal exportador de milho do mundo, se aproveitando de uma demanda crescente vinda da China.
Confira a íntegra da entrevista com o Analista do Itaú BBA no vídeo.
0 comentário
Getap 2024: premiação deve ter altas produtividades para o milho inverno 24
Cotações do milho recuam nesta quinta-feira na B3 e em Chicago
Preços futuros do milho começam a quinta-feira na estabilidade
Radar Investimentos: Plantio do milho na Argentina alcançou na última semana 38,6%
Milho inverte o sinal e termina o dia com pequenas altas na Bolsa de Chicago
Milho caminha de lado em Chicago nesta 4ª com pressão do trigo, mas suporte do petróleo