Projeção de mais milho no Brasil e nos EUA deve pressionar preços em 2023
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Projeção de mais milho no Brasil e nos EUA deve pressionar preços em 2023
O plantio da segunda safra de milho está prestes a ser encerrado no Brasil, com menos de 4% das lavouras restantes pelos últimos dados divulgados pela Conab. Esse movimento de fim de plantio ajudou a pressionar os preços do milho no mercado brasileiro nos últimos dias.
O Analista da Céleres Consultoria, Enílson Nogueira, destaca que, apesar do atraso no plantio, o clima nos últimos 60 ou 80 dias foi positivo nas principais regiões produtores e que agora o tamanho da produção será definido pelas condições climáticas dos próximos 30/45 dias.
Diante disso, o analista separa o futuro dos preços no Brasil em dois cenários distintos. O primeiro deles, que é o mais esperado pelo mercado, traz produção na casa de 100 milhões de toneladas e mais pressão nos preços para maio, junho, julho e agosto, em um movimento semelhante ao registrado pela soja neste primeiro trimestre de 2023.
Já o segundo deles, apresenta problemas de produção na safrinha e a possibilidade de uma sustentação aos preços no Brasil. Porém, mesmo neste cenário, Nogueira ressalta que ainda haverá pressão vinda de fora, diante da expectativa positiva de safra dos Estados Unidos.
Outro ponto de destaque para Nogueira é a logística de armazenamento no Brasil. Ele aponta que a nossa capacidade de armazéns já está praticamente toda comprometida com os volumes provenientes da safra de verão, e que a estratégia de segurar o milho da safrinha para o final do ano pode não ser tão interessante diante dessa dificuldade.
Confira a íntegra da entrevista com o Analista da Céleres Consultoria no vídeo.
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