Analista aponta que mercado do milho está na "corda bamba" e responde rapidamente à novos fatores

Publicado em 30/09/2022 14:48
Stefan Podsclan - Consultor de Grãos e Projetos na Agrifatto
Redução dos estoques pelo USDA impulsionaram altas imediatas em Chicago, suplantando força negativa do momento macroeconômico. No Brasil, produtor precisa ficar de olho na exportação com 40% da safrinha ainda disponível e soja devendo chegar aos armazéns mais cedo em 22/23

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Analista aponta que mercado do milho está na "corda bamba" e responde rapidamente à novos fatores

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Os preços futuros do milho na Bolsa de Chicago (CBOT) vinham sendo influenciados negativamente por questões macroeconômicas como o temor de uma recessão global. Porém, responderam rapidamente à uma redução maior do que o esperado nos estoques dos Estados Unidos após o último relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos EUA). 

O consultor de grãos e projetos na Agrifatto, Stefan Podsclan, explica que o mercado está em um momento de “corda-bamba” e que novas informações irão refletir rapidamente nos preços de mercado, como foi o caso desta sexta-feira com o USDA. 

Daqui pra frente, o mercado internacional deve seguir sendo pressionado pelas questões de economia e pelo avanço da colheita no hemisfério norte, mas impulsionado por uma defasagem na relação de oferta x demanda, com problemas de safra nos EUA, Europa e China, que já reduziram a safra mundial em cerca de 50 milhões de toneladas. 

Já para o produtor brasileiro, o momento é de atenção ao mercado, especialmente às exportações, que tem balizado os preços no país. Podsclan destaca que, ainda restam 40% da segunda safra de 2022 para serem negociados no Brasil e que, como a safra de soja 22/223 deverá ser colhida cedo, a oleaginosa pode ocupar espaços nos portos já em janeiro. 

Confira a íntegra da entrevista com o consultor de grãos da Agrifatto no vídeo. 

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Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

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