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Manejo adequado contra cigarrinhas pode ser a diferença entre produtividade de 20 sc/ha e de 180 sc/ha

Publicado em 12/07/2022 09:59
Carlos Konig - Gerente Técnico C.Vale
Gerente técnico da C.Vale destaca que condições climáticas no Paraná foram ideais para a safrinha de milho, mas deficiências no manejo permitiram grandes perdas para cigarrinhas e enfezamentos

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Manejo adequado contra cigarrinhas pode ser a diferença entre produtividade de 20 sc/ha e de 180 sc/ha

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As colheitas da segunda safra de milho seguem avançando no Paraná e as produtividades atingidas estão variando com uma amplitude muito grande, indo de 20 sacas por hectare para até 180 sacas por hectare. 

Com condições climáticas ideais para o desenvolvimento das lavouras em 2022, o que tem alterado os rendimentos do milho no estado é o intenso ataque de cigarrinhas e a presença de enfezamentos nas plantas. Na análise do diretor técnico da C.Vale, Carlos Konig, o que está definindo a produtividade em 20 ou 180 sc/ha é o manejo adotado contra a cigarrinha. 

lavouras milho com enfezamento cigarrinha palotina parana cvale (4)
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“Aquele produtor que plantou um híbrido suscetível, sem tolerância ao complexo de enfezamento, e não fez o manejo adequado está colhendo em torno de 20 25 sacas por hectare. Aquele produtor que fez um bom manejo, que plantou um híbrido tolerante, fez tratamento de sementes, toda a bateria de aplicações mais o fungicida, tem colhido 140 até 180 sacas por hectare”, afirma. 

Dentre esses manejos adequados, o diretor destaca o controle do milho tiguera na beira das estradas e em meio as lavouras de soja, escolha de híbridos mais tolerantes, tratamento de sementes, aplicação de defensivos químicos e biológicos e plantio mais concentrado. 

lavouras milho com enfezamento cigarrinha palotina parana cvale (2)

Konig ressalta que o plantio alongado em 2022, indo de 5 de janeiro à 20 de março contribuiu para o aumento da pressão da cigarrinha. Além disso, ele pontua que, em anos anteriores, essa situação era mascarada por perdas pela seca e geadas, e acabaram sendo mais destacadas diante do clima bom de 2022. 

Confira a íntegra da entrevista com o diretor técnico da C.Vale no vídeo. 

lavouras milho com enfezamento cigarrinha palotina parana cvale (6)
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Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

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1 comentário

  • nilo otavio baqueta Mamborê - PR

    Simples aqui não plantamos mais milho , semente a 1200 o saquinho, adubo a 6,7 mil , cigarrinha no mínimo 6, 7 x e não é qualquer inseticida, fungicida , colheita , herbecida ..... Isso sem conta o operacional milho a 75, 80o saco ...

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    • CESAR AUGUSTO SCHMITT Maringá - PR

      Não digo que não vou plantar mais. Porém com certeza vou diminuir a área e diminuir a tecnologia de adubação e plantar híbridos triplos, fugindo do alto custo dos híbridos simples e selecionando os mais tolerantes a cigarrinha. Enfim, vou plantar milho pé duro. Quem sabe consiga perder uns 20 a 30% de produtividade, mas reduzindo o custo em pelo menos 50%

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    • Virgilio Andrade Moreira Guaira - PR

      Uma saída lógica. Reduzir custos.

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    • Hilario Bussolaro Cascavel - PR

      Sr César, isso não e uma.saida.logica mas sim uma.saida valoroza e por que isso se.vc produzir um pouco menos e cuidar do solo e todos seguirem esse exemplo e simples a lei da oferta e procura então com menos oferta tende o preço aumentar e a margem melhora,hoje tentamos girar pra sobrar mas nem sempre o giro trás bons frutos, estamos sempre além do risco desequilibrando o ambiente, olhem aí a tal da cigarrinha hoje chega a impactar de 20 a 180 sacas de perda, será que vale o risco, então diminuindo a oferta o preço sobe então o porquê correr tanto riscos

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    • carlo meloni sao paulo - SP

      Todos os colegas que comentaram, acho eu, estão no caminho certo--empatar o mínimo custo na lavoura porque em caso de veranico você arrisca menos

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    • Hilario Bussolaro Cascavel - PR

      Sr Carlos, sem dúvida eu que sou arrendatário já vejo que se tiver uma safra boa de verão e fazer alguma cobertura como milheto ou outras que possam pagar os custos básicos, acredito que vou diminuir os riscos de perdas e arrumar cada vez mais o solo, e a lei da oferta e procura e a mais certa, quando eles olharem a falta de grãos disponível a procura vai ser muito grande e com isso a valorização financeira tbm aumenta, então se os proprietarios fizerem o mesmo aí sim a mudança vai ser grande

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    • Leodir Vicente Sbaraine Terra Roxa - PR

      Concordo plenamente com todos os Colegas com respeito a baixar os custos e diminuir a ferta , não compensa ariscar muito pra sobrar pouco..., Quanto menos oferta melhor o Mercado Paga, bem isso, tá na hora de Acordarmos !!

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