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Colheita do milho safrinha avança em Diamantino (MT), mas em Itambé (PR) produtividade despenca, diz produtor

Publicado em 12/07/2021 15:48 e atualizado em 12/07/2021 17:32
Nivaldo Forastieri - Produtor Rural e Consultor no agro
No Paraná, estiagem prolongada prejudicou o estágio vegetativo das plantas, e no final de junho, três dias seguidos de geada pegaram as lavouras em cheio

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Entrevista com Nivaldo Forastieri - Produtor Rural e Consultor no agro sobre a Safra de Milho

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Mesmo com atraso semelhante no plantio da safrinha de milho, o desempenho nas lavouras na região de Diamantino (MT) e de Itambé (PR) são muito diferentes, conforme explica o produtor rural e consultor em agronegócio, Nivaldo Forastieri.

De acordo com ele, na propriedade da família em Diamantino, a perspectiva dos primeiros milhos, plantados em terra roxa e com mais investimento, devem resultar em uma produtividade entre 115 a 125 sacas por hectare, mas a média final, somando os talhões menos produtivos, deve finalizar a safrinha entre 80 a 90 sacas por hectare.

Por enquanto, a produção da família no Mato Grosso já foi 40% comprometida em contratos antecipados, variando entre R$ 35,00 a R$ 45,00 a saca, valor remunerador à época, tendo em vista os custos de produção. Entretanto, o restante do milho que ficar disponível vai ser segurado pelos produtores que querem aproveitar melhores cotações.

Já na região de Itambé, a estiagem de 55 dias que atingiu a área durante a fase vegetativa no campo, e no final de junho, os três dias consecutivos de geada intensa, derrubaram a expectativa de produtividade.

Forastieri explica que onde se esperava 80 sacas por hectare, a produtividade deve chegar, no máximo, a 15 safras por hectare. "Tem produtor da região que fala que não vai entrar nem com as máquinas para colher porque não compensa", disse.

Ele explica que, pessoalmente, tendo em vista o atraso no plantio e a vulnerabilidade das lavouras às intempéries, não fixou contratos adiantados. Entretanto, os produtores da localidade que travaram negócios terão dificuldades em entregar o cereal.

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Por:
Letícia Guimarães
Fonte:
Notícias Agrícolas

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