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Casos de enfezamentos tem aumentado e se espalhado pelo Brasil com cultivo do milho durante todo o ano

Publicado em 15/10/2020 11:57 e atualizado em 15/10/2020 15:36
Paulo Garollo - Agrônomo de Desenvolvimento de Mercado Especialista da Bayer
Enfezamentos do milho causam prejuízo de 70% na produtividade, mas podem ser evitados com monitoramento e controle da tiguera. Doença é transmitida pela cigarrinha, que deve ser combatida logo que começar a aparecer nas lavouras, já que não existe controle após a infecção das plantas.

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Enfezamentos do milho causam prejuízo de 70% na produtividade, mas podem ser evitados com monitoramento e controle da tiguera

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A produção de milho no Brasil é crescente e o país tem condições de cultivar o cereal em três safras espalhadas ao longo de todo o ano e por diversas regiões. Mas este trunfo do lado da produção tem contribuído para o aumento e disseminação dos casos de enfezamento do milho.

Segundo o agrônomo de desenvolvimento de mercado especialista da Bayer, Paulo Garollo, os enfezamentos são um conjunto de três doenças causadas por bactérias que podem causar perdas de mais de 70% na produtividade das lavouras.

A doença é transmitida de planta para planta atrás da cigarrinha, um inseto vetor, e não possui tratamento possível após a infecção. Com isso, o monitoramento e controle rápido contra os insetos são fundamentais.

Garollo explica que o ponto principal em que o produtor precisa ter atenção é para as plantas de milho tiguera que sobram nas lavouras após a colheita e propiciam a formação de uma ponte verde, mantendo a doença viva na região. Além disso, é preciso monitorar os primeiros aparecimentos das cigarrinhas nas lavouras para iniciar o controle à praga o quanto antes.

Para o especialista, o fato de o Brasil conseguir produzir milho o ano inteiro, com as três safras se juntando aos pés de milho verde nos quintais e aos cultivados em áreas de horticultura para consumo in natura, ajuda na manutenção desta ponte verde e na disseminação da doença pelo país.

Confira a íntegra da entrevista com o agrônomo de desenvolvimento de mercado especialista da Bayer no vídeo.

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Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

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