Preço do milho vai seguir sustentado no Brasil enquanto dólar estiver acima dos R$ 5,00
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Entrevista com Anderson Galvão - Analista - Céleres Consultoria sobre o Mercado do Milho
DownloadOs trabalhos de colheita da segunda safra de milho seguem avançando pelo Brasil, mas mesmo assim as cotações do cereal seguem sustentadas. O indicador Esalq/BM&FBovespa, por exemplo, terminou a quinta-feira (09) cotado à R$ 50,31 depois de terminar a última semana em R$ 49,65.
De acordo com o analista de mercado da Céleres Consultoria, Anderson Galvão, esta sustentação vem de alguns fatores principais, entre eles as movimentações cambiais com o dólar valorizado, demandas aquecidas no país e no exterior e uma produção dos Estados Unidos menor do que o esperado.
Galvão acredita ser pouco provável que o dólar caia abaixo dos R$ 5,00 ou R$ 4,90 e esse fator deve manter a sustentação do cereal. Já as demandas devem seguir aquecidas, em especial pelos setores de proteína animal que consomem o milho na ração. Pelo lado da safra norte-americana, o país plantou menos áreas do que o esperado inicialmente e o menor volume de milho saindo dos EUA pode abrir mais espaço para o brasileiro.
Diante de todo esse cenário, Galvão avalia 2020 como um ano de preços médios e sustentados para o milho no Brasil e enxerga perspectivas de um 2021 ainda positivo para o setor no país.
“Conforme os preços se mantém firmes e vão sinalizando que ficarão firmes em 2021, o produtor começa a pensar em plantar mais milho do que soja na próxima safra verão 2020/21 e aumentar área na safrinha 21”, comenta o analista.
Confira a íntegra da entrevista com o analista de mercado da Céleres Consultoria no vídeo.
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