Milho registra dois meses de desvalorizações no mercado interno e tendência deve seguir até agosto
O mercado interno do milho vem registrando desvalorização nas referências há dois meses e a expectativa é que essa pressão de baixa nas cotações deve seguir até agosto. Atualmente, dois fatores estão influenciando nessa queda das cotações que é a expectativa de aumento na produção e as condições climáticas favoráveis para a safrinha.
De acordo com o Zootecnista da Scot Consultoria, Rafael Ribeiro de Lima, o cenário atual é pressão de baixa sobre as cotações do cereal no mercado interno. “Na realidade, essas quedas nos preços já estavam ocorrendo desde março, sendo que a partir de abril foram registrados recuo ao redor de 12% no acumulado do mês e dependendo da região”, afirma.
As estimativas de safras em cada estado devem ficar acima da média, ou seja, é um cenário muito favorável e diferente do que foi acompanhando no ano passado. “Na temporada anterior foi marcada por quebras na produtividade devido ao clima adverso. Neste ano tivemos chuvas entre fevereiro e março, sendo que agora podemos ver a continuidade dessas precipitações”, comenta.
Os contratos futuros negociados na Bolsa Brasileira apontam que essa pressão deve seguir até o final da safra. “O mercado tem possibilidades de queda e eu acredito que esse cenário baixista vai ganhar um pouco mais de força no momento da colheita”, ressalta.
O zootecnista salienta que os produtores rurais que precisam vender milho foi no primeiro trimestre. No caso dos que necessitam comprar o cereal o melhor período é agora com entrega após a colheita. “Para os pecuaristas que precisam comprar milho o melhor momento é em maio e junho com a proximidade da colheita”, pontua.
0 comentário
Milho emenda sexta queda consecutiva e B3 atinge menores patamares em um mês nesta 5ªfeira
Getap 2024: premiação deve ter altas produtividades para o milho inverno 24
Cotações do milho recuam nesta quinta-feira na B3 e em Chicago
Preços futuros do milho começam a quinta-feira na estabilidade
Radar Investimentos: Plantio do milho na Argentina alcançou na última semana 38,6%
Milho inverte o sinal e termina o dia com pequenas altas na Bolsa de Chicago