Milho: Safrinha em Itapeva/RS já contabiliza perdas de 25%; índice pode subir caso chuvas não se confirmem no fim de semana

Publicado em 17/05/2018 12:15
Dagoberto Mariano César - Pres. Sindicato Rural de Itapeva/SP
Após mais de um mês e meio sem chuvas, lavouras que mais sentem os impactos da estiagem são aquelas plantadas em fevereiro, quando foi plantada cerca de 50% da área do município. Preços trabalham na casa dos R$ 40/saca e produtores de proteínas da região são os que mais sentem a pressão.

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Por conta da estiagem na região de Itapeva/SP, as áreas destinadas ao milho safrinha já tem perdas consolidadas de 25%, mas esse índice pode ser maior se não tiver chuvas significativas nos próximos dias. Contudo, a expectativa para essa temporada é que a produtividade fique em torno de 70 sacas do grão por hectare.

Segundo o presidente do Sindicato Rural do município, Dagoberto Mariano César, as lavouras que foram cultivadas em fevereiro são as que mais afetadas pela a falta de chuva, que já de um mês e meio. “A safra inicial que foi plantada em janeiro e que nós já estamos colhendo, não sofreu esse estresse e representa 30% da área cultivada na nossa região. Porém, as lavouras semeadas em fevereiro estão em fase de frutificação está afetada pelo o clima”, destaca.

A situação mais critica são as propriedades que optaram por fazer a semeadura em março, tendo em vista que era considerado um plantio arriscado e essa área representa 20% da área cultivada na localidade. “Nós temos 50% dessa área perdida e a colheita pode ser até inviável. As lavouras que tem aparência boa são porque o produtor fez o investimento em tecnologia”, ressalta.

Comercialização

Por conta das incertezas sobre a safrinha, as referências para o milho estão subindo e atualmente à saca é cotada a R$ 40,00 pela as cooperativas. “Esse preço para o pecuarista é ruim, mas para o produtor de sementes é um valor que remunera. Hoje, o suinocultor está perdendo de R$ 90,00 a R$ 100,00 por suíno acabado”, afirma.

Feijão

Por sua vez, os produtores rurais da região não conseguiram fazer comercialização para o feijão da safra de verão e a produtividade não foi alta para esta temporada. “Os preços estavam ao redor de R$ 90,00 a saca que não é um valor que deixa boas margens ao agricultor”, finaliza.

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Por:
Carla Mendes e Andressa Simão
Fonte:
Notícias Agrícolas

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