Quebra na safrinha de milho supera os 40% em Rio Verde (GO) e pode ser decretado estado de emergência
O clima seco prejudicou a segunda safra de milho na região de Rio Verde (GO) e as perdas podem superar os 40%. Diante dos prejuízos, os agricultores se organizaram para pleitear junto ao poder público municipal um decreto de situação de emergência.
De acordo com presidente do sindicato rural, Walter Baylão Júnior o setor aguarda o laudo final da Defesa Civil que deve ser entregue na próxima terça-feira (20).
Sem chuvas significativas desde 02 de abril, a quebra nas lavouras foi expressiva. Neste ano a média de rendimentos das lavouras deve ficar em 56 sacas por hectare, contra 140 a 150 scs/ha alcançado no ano passado.
"Os produtores estão preocupados porque temos que pagar os compromissos e fizemos contratos antecipados para entregar o grão, então precisamos do decreto de situação de emergência", explica Júnior.
Segundo ele, o sindicato rural do município já prepara uma equipe de orientação aos agricultores para elaboração de laudos e acordos para os contratos.
A baixa rentabilidade na safrinha também poderá impactar no planejamento da próxima safra de verão. O presidente explica que muitos produtores utilizam a receita da segunda safra para comprar os insumos da temporada seguinte.
Nem mesmo o preço de R$ 52,00 a saca no disponível consegue compensar as perdas na produção. "As empresas então chamando para fechar contrato, mas ninguém tem o milho", destaca Júnior.
As indústrias de proteína animal também sofrem os impactos do desabastecimento. O presidente conta que a região tem um grande volume de granjas e pecuária que estão com dificuldade para adquirir o cereal.
2 comentários
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Vilson Ambrozi Chapadinha - MA
Milho é assim... Se o clima ajuda, safra chega no céu..., senão é o inferno..., pensem numa cultura sem meio termo.
Mario Afonso Klein Passo Fundo - RS
Estão dificultando o plantio de milho: Interpretação sobre o Teto de Recursos Controlados aplicada pelo Banco do Brasil, conforme descrito na IN 4 ? 1 -1. 2. 10..., tal interpretação desestimula atividades agrícolas diversificadas, integração Lavoura e Pecuária, muito comuns no sul do Brasil. Vamos a um exemplo prático de um agricultor do RS que mantém atividade agrícola e pecuária de Leite e queira financiar ambas atividades com recursos controlados do Crédito Agrícola.
Exemplo de determinado Agricultor Cliente do BB: Operações do Cliente: Custeio Soja Safra 2016/2017:...................... R$ 650.000,00 Custeio Trigo Safra 2016/2016:...................R$ 290.000,00 Custeio Pecuária Leiteira 2016:.....................R$ 550.000,00 Total as Operações do Agricultor/Cliente..............................................R$ 1.490.000,00 Considerando o exemplo acima, para a safra 2016/2017 o mutuário do crédito agrícola com Recursos Controlados não poderia mais tomar nenhum crédito uma vez que já teria utilizado o teto de recursos controlados de R$ 1.200.000,00 (Custeio de Soja R$ 650.000,00 + R$ 550.000,00 Custeio da Pecuária leiteira). Este é a tese do Bacen/Mapa, segundo informações do Banco do Brasil aqui do RS., estaria de acordo com a IN acima mencionada. A interpretação sobre o teto de Recursos Controlados que poderiam ser contratados pelo Agricultor, segundo a agência do agente financeiro onde o Agricultor financia suas atividades agrícolas, seria conforme exemplo a seguir: Teto para Verão + Inverno e/ou Pecuária Leiteira: ........................R$ 2.400.000,00 Operações Contratadas pelo Agricultor...........................................R$ 1.490.000,00 Margem Disponível para Recursos Controlados.............................R$ 910.000,00 Desta forma acreditamos também, torna-se mais justa a aplicação dos recursos controlado do Crédito Agrícola, incentivando desta forma, atividades diversificadas e a integração da lavoura com a pecuária. Qual é o pleito do Agricultor junto ao Agente Financeiro, no caso o Banco do Brasil. Que seja concedido o Custeio com Recursos Controlados de R$ 1.200.000,00 para a Safra de Verão 2016/2017 Somando Custeio da lavoura de Soja e Custeio da lavoura de Milho safra 2016/2017. Custeio da lavoura de Soja 2016/2017 .............................................R$ 650.000,00 Custeio da Lavoura de Milho 2016/2017.......................................... R$ 550.000,00 Total de Recursos Controlados Safra de Verão 2016/2017.............R$ 1.200.000,00 O que impede o Banco do Brasil de proceder desta Forma ? Segundo informações colhidas junto ao agente Financeiro, interpretação sobre o teto de recursos controlados aplicado pelo, descrito na IN 4 ? 1 ? 2. 2. 10, onde o Custeio da Pecuária Leiteira está sendo somado em duplicidade, tanto para o teto de R$ 1.200.000,00 para a Safra de Inverno, como para a Safra de Verão 2016/2017. Exemplo do cliente/Mutuário em questão: Inverno, custeio Trigo Safra 2016 ................................................... R$ 290.000,00 Custeio da Pecuária Leiteira 2016 ....................................................R$ 550.000,00 Total ................................................................................................... R$ 840.000,00 Safra de Verão, Custeio da lavoura de soja 2016/2017.....................R$ 650.000,00 Custeio da Pecuária leiteira 2016.........................................................R$ 550.000,00 Total ..................................................................................................... R$ 1.200.000,00 Portanto, o Teto para contratação de crédito agrícola com recursos controlados para a Safra 2016/2017 estaria todo ele tomado, impedindo que o mesmo pudesse cultivar 300 há de milho amparados pelo crédito agrícola com recursos controlados, amparados com seguro agrícola ou Proagro. Pedimos a vossa costumeira presteza e atenção para este assunto, para verificar se esta interpretação procede e se pode ser modificada, tendo em vista que poderá beneficiar, no nosso entendimento, centenas de agricultores, bem como, viabilizar para muitos agricultores o cultiva da lavoura de Milho. Agro Abraço ! Mário Klein