Abiove calcula que 8,7 mi/t de soja e mais de US$ 3 bi da nova safra deixaram de ser negociados com impasse dos fretes
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Entrevista com Daniel Furlan Amaral - Gerente de Economia ABIOVE sobre os Fretes aumentam os custos das indústrias de soja
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Nesta sexta-feira (20), o gerente de economia da ABIOVE, Daniel Furlan Amaral, conversou com o Notícias Agrícolas para comentar a postura das indústrias diante da situação de indefinição do preço dos fretes rodoviários no país.
A ABIOVE havia chegado a uma conclusão de que a tabela antiga poderia ter um impacto substancial de 30% a 50% nos negócios. Agora, há um "período de grande incerteza, o que não combina com commodities", como destaca Amaral.
Desde 30 de maio, o setor vive "dias turbulentos" e ele visualiza que essa postura pode representar um retrocesso institucional que pode trazer uma imagem ruim para o Brasil. Ele espera, agora, que o Supremo Tribunal Federal (STF) tenha a última palavra a respeito do assunto.
A situação ideal, para o economista, é que não houvesse qualquer tipo de intervenção na liberdade econômica do contratante e do ofertante, o que ele aponta ser inconstitucional. Assim, a ABIOVE se posiciona contra qualquer tabelamento, uma vez que os impactos podem ser maiores para a sociedade brasileira, que já está pagando mais caro pelos alimentos.
Boa parte da safra 2018 já estava comercializada ou comprometida. Agora, é preciso segurança para fazer as compras antecipadas para a próxima safra, que estão suspensas ou desaceleradas.
Segundo os cálculos da ABIOVE, as vendas poderiam estar 7% avançadas, com 9 milhões de toneladas a mais de soja vendidas e US$3 bilhões a mais de faturamento.
2 comentários

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Augusto Mumbach Goiânia - GO
Vamos falar um pouco de livre mercado. É verdade que, se a frota de caminhões não tivesse aumentado como aumentou, através dos financiamentos com juros subsidiados (subsidiados para os nossos padrões), não haveria caminhão sobrando "sem frete"... Então imaginemos essa mesma situação. Se não houvesse caminhões sobrando, o preço do frente, antes da greve, provavelmente seria mais alto do que agora, com o famigerado tabelamento. Neste caso, não haveria greve e consequentemente não haveria, também, redução do preço do diesel, que já seguia em uma escala galopante. Já não sou mais agricultor fazem alguns anos, mas acho que ainda se usa diesel nos tratores e colheitadeiras. Ou não?
LINDOLFO GUILHERME REINHEIMER Campo Novo do Parecis - TO
Caminhoneiros ficam ofendendo o presidente da APROSOJA do MT, o Antonio Galvan, porque ele falou a verdade.... Porque eles compraram 700.000 caminhões a juro subsidiado, e a prazo à "perder de vista", e agora estão com 300.000 sobrando, sem frete.., Precisam um trouxa para pagar a conta.
Lindolfo é isto mesmo...e teve produtor trouxa...idiota que apoiou a apóia a greve.. Te pergunto...quando o caminhoneiro ganhou dinheiro ele socializou as sobras????nunca...então só existe esperto se tiver trouxa..e a maioria dos brasileiros não consegue fazer a leitura correta das coisas..um governo enfraquecido...pressionado... Sem saída...resolveu, passando a conta aos bobos..
E os bobos achando que iam acabar com governo...e os bobos agora choram...