Colheita do milho avança em Santo Ângelo/RS com quebra de 80 a 100% enquanto soja já tem perdas consolidadas
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Realidades da Safra - SOJA
Já são mais de 60 dias sem registro de boas chuvas em Santo Ângelo no Rio Grande do Sul, um cenário que impactou diretamente no desenvolvimento das lavouras desta safra verão 2021/22 como milho e soja, mas também já traz reflexos até mesmo no abastecimento de água da região.
Segundo o presidente do Sindicato Rural de Santo Ângelo/RS, Laurindo Nikititz, o milho de sequeiro está com a colheita bastante avançada no município e apresenta índices de perdas entre 80 e 100% da produtividade esperada.
Já para a safra de soja, a liderança explica que as lavouras que foram plantadas mais cedo, cerca de 30% do total, sofreram muito com a seca nos estágios de enchimento do grão e perderam muito, enquanto as lavouras semeadas em um segundo momento não conseguiram se desenvolver bem.
Sendo assim, a projeção da entidade é para perdas já consolidadas de 50% da produção da oleaginosa, que não seriam recuperadas nem se voltasse a chover ainda hoje. Nikititz ainda aponta que as previsões mostram volta das chuvas ao volume normal apenas na primavera deste ano, o que causa preocupação também para o plantio das safras de inverno.
Diante deste cenário, entidades municipais e estaduais procuram se unir para buscar, junto aos órgãos governamentais e as empresas, prorrogação das dívidas e vencimentos dos produtores, além de liberação de créditos especiais de emergência.
Confira a entrevista completa com o presidente do Sindicato Rural de Santo Ângelo/RS no vídeo.
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