Apesar de bons níveis de preços, mercado interno não tem trigo disponível para negociação
Os preços do trigo permanecem em alta, mas a falta do produto impede que os produtores aproveitem os bons níveis de preço. No Rio Grande no Sul a referencial nominal está entre R$ 850,00 a R$ 900,00 a tonelada.
Agora os produtores estão semeando a próxima safra que deve começar a entrar no mercado a partir de setembro. Segundo o corretor de mercado, Marcelo De Baco, o Paraná já finalizou o plantio do grão, e a área gaúcha deve ser semeada até o final deste mês.
O consultor lembra que houve uma redução de área cultivada em ambos os estados, mas as perspectivas de produção até o momento são positivas.
Dessa forma, e diante de um risco cambial, o consultor diz acreditar que outros estados podem se abastecer com o trigo paranaense no período inicial da colheita.
"Quem colher até 20 de outubro encontrará o mercado com mais apetite depois, já no começo de novembro, poderemos ter outro cenário", destaca De Baco.
Para ele podem ocorrer queda entre R$ 100,00 a R$ 120,00 por tonelada no curto intervalo de tempo. Caso a safra se confirme em volume e qualidade é possível que os preços em determinados momentos fiquem abaixo do preço mínimo.
Por outro lado, no primeiro semestre as indústrias de ração aumentaram a participação no mercado diante do desabastecimento de milho no mercado interno. Dessa forma, um novo incremento na demanda por parte desse setor pode amenizar possível quedas, conforme relatou De Baco.
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