Temperatura chega a - 1ºC e geada de forte intensidade ocorre em Guarapuava (PR)
Em Guarapuava (PR), as temperaturas despencaram na madrugada desta quarta-feira (8), chegando a -1ºC. Com isso, houve a ocorrência de geada de média e forte intensidade na região, que atingiu especialmente as lavouras de aveia branca e preta, áreas de canola e pastagens. Ainda não é possível quantificar as perdas aos produtores rurais.
Até porque, o Simepar (Sistema Meteorológico do Paraná) mantém o alerta para geadas no estado nos próximos dias. Nesta quinta-feira (9), as regiões de Ponta Grossa, Castro, Irati, Pitanga, Cascavel, Laranjeiras do Sul, Francisco Beltrão, Pato Branco e Palmas deverá ser receber uma geada de forte intensidade. Já na sexta-feira (10), a geada forte está prevista para as regiões de Pato Branco, Laranjeiras do Sul, Palmas, Irati, Ponta Grossa, Castro e Lapa.
Fonte: Simepar
Fonte: Simepar
“Também podemos ter prejuízos nas lavouras de canola, dependendo do estágio de desenvolvimento, assim como na batata e no feijão. E o que nos chama a atenção é a previsão de frio intenso e prolongado para a região. Caso sejam confirmadas, as geada poderão trazer mais perdas aos agricultores”, destaca o presidente do Sindicato Rural de Guarapuava, Rodolpho Botelho.
Trigo
No caso do trigo, os produtores rurais estão iniciando os trabalhos nos campos. A perspectiva é que haja uma redução de 15% a 20% na área destinada ao plantio do cereal em todo o estado nesta temporada. Fator decorrente das perdas registradas na safra do ano anterior, que sofreu com o excesso de chuvas, o que comprometeu a qualidade do trigo.
“E hoje temos um mercado muito demandado, pois parte das empresas buscam esse trigo de menor qualidade para a fabricação de ração devido à baixa disponibilidade de milho. São duas situações, temos trigo de boa qualidade que era cotado a R$ 600,00 a tonelada e hoje, chega a R$ 900,00 a R$ 1 mil. Já o trigo de baixa qualidade saiu de R$ 500,00 para R$ 800,00 a tonelada”, reforça a liderança sindical.
Botelho ainda ressalta que a cultura é de alto risco e muitos produtores estão deixando de plantar o cereal por falta de garantia de renda. “Não há como garantir a rentabilidade, não há seguro, então os produtores preferem diminuir os riscos em certas culturas. Na nossa região acreditamos muitas áreas ficarão em pousio”, finaliza.
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