Presidente da ABPA destaca resultados positivos de missão na Ásia, como regionalização em caso de gripe aviária em plantéis comerciais
Presidente da ABPA destaca resultados positivos de missão na Ásia, como regionalização em caso de gripe aviária em plantéis comerciais
O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, considera como positivo o saldo após o retorno da missão a países asiáticos realizada no final de julho. No caso do setor de proteínas animais, a entidade, junto do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), visitou a Coreia do Sul, Japão e Emirados Árabes.
Um dos temas principais foi a discussão da regionalização por Município, ou em um raio de 10km, em caso de detecção de influenza aviária em aves de subsistência ou plantéis comerciais. O Japão, por exemplo, embargou temporariamente as importações de produtos avícolas do Espírito Santo e Santa Catarina após casos da doença em aves de fundo de quintal, que já foram finalizados.
“Estes países já sinalizaram de maneira positiva a aceitação da regionalização. No caso do Japão, o entendimento do governo deles é de que aves de subsistência representam risco semelhante a aves comerciais. Apesar de não concordar, respeitamos este entendimento, mas mostramos como é a realidade do sistema avícola brasileiro para tratarmos desta questão”, disse.
Outro ponto importante ressaltado por Santin foi a vinda de uma comitiva da Coreia do Sul ao Brasil em novembro deste ano para realizar uma auditoria na produção de carne suína e bovina de áreas livres de febre aftosa sem vacinação. Atualmente, no Brasil, o país asiático importa apenas carne suína de Santa Catarina, e não importa carne bovina. Esta, segundo Santin, é uma grande oportunidade de ampliação do comércio com os sul-coreanos.
Vale lembrar que a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) concedeu esse status aos estados de Rio Grande do Sul, Paraná, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e de Mato Grosso.
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