SC espera maio positivo para a suinocultura, mas custos de produção ainda pressionam
De acordo com o presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio de Lorenzi, o mês de maio deve ter boas perspectivas para a suinocultura no Estado. Entretanto, ainda há preocupação com os custos de produção, principalmente puxados pela alta do milho.
Lorenzi explica que além das exportações em bom ritmo, com as temperaturas baixando, a atividade econômica nacional sendo retomada aos poucos e o pagamento do Auxílio Emergencial devem ajudar a melhorar a demanda. "Alé disso, temos o Dia das Mães, e apesar da pandemia, sabemos que é uma data muito tradicional e comemorada, outro ponto que pode ajudar a aumentar os preços ao produtor", disse.
Apesar da perspectiva dxe melhores preços pagos pelo animal, ainda restam preocupações com os custos de produção. Atualmente, o preço do suíno vivo no mercado independente catarinense é de R$ 8,08/kg, o equivalente ao pico de preços registrado no final de novembro de 2020. Entretanto, em novembro/20, a saca de 60 quilos de milho valia R$ 80,00, e agora, custa R$ 108,50 no mercado de Santa Catarina.
"Para cobrir todos os custos de produção, não só alimentação dos animais, mas depreciação, entre outros, seria necessário que o quilo do suíno vivo chegasse aos R$ 10,00', afirmou.
A expectativa de Lorenzi é que com a isenção da Tarifa Externa Comum (TEC) para importação de milho e frelo de soja de países de fora do Mercosul, mais milho de fora entre no Brasil e ajude a afrouxar os preços do cereal, movimento que pode ser reforçado com a entrada da safrinha em junho.
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