Preços dos ovos em SP são os maiores do ano; tendência é de firmeza no mercado
A demanda por ovos segue firme e deve sustentar os preços para os próximos dias, de acordo com a analista de mercado da scot Consultoria, Juliana Pila. Segundo ela, os ovos seguem na contramão das demais proteínas animais que têm tido queda nos preços.
"Por exemplo, de meados de março até o final da primeira quinzena de abril, em São Paulo, enquanto os suínos tiveram queda em torno de 30%, os ovos se valorizaram cerca de 10%", disse.
Em uma análise abrangendo desde o início de fevereiro, a alta nos preços da caixa com 30 dúzias de ovos foi da ordem de 69,8% nas granjas e de 65,2% no atacado.
Os valores praticados em São Paulo nesta quinta-feira (16) são os maiores do ano, em média R$ 109,50 na granja e R$ 114 no atacado.
De acordo com Juliana, apesar dos dados serem respectivos ao estado de São Paulo, o cenário deve se repetir nas demais regiões do país, já que boa parte da população segue em isolamento social, e com a queda na renda, devem continuar optando pela proteína mais barata no mercado.
Apesar da valorização para os ovos, o produtor continua enfrentando o desafio de fechar a conta com os custos de produção em alta. A analista afirma que, em relação ao mesmo período do ano passado, o milho está 40% mais caro e o farelo de soja, 45%.
"O que está afetando a prefificação neste momento, além da demanda mais alta do que a oferta, é justamente a alta nos custos de produção".
1 comentário
Preços do frango congelado e resfriado registram alta superior a 6% na primeira quinzena de novembro
Preços dos suínos independentes mantêm estabilidade nesta semana, mas tendência é de alta com a chegada do final de ano
Suínos/Cepea: Carne suína ganha competitividade frente à bovina
Preços dos suínos sobem em véspera de feriado com demanda firme e estoques reduzidos
Com sazonalidade e feriados, cotação do frango no atacado paulista registra avanço de 9,4% na primeira quinze de novembro/24
Volume exportado de carne suína alcança 59,4 mil toneladas até a terceira semana de novembro/24
Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC
Eu penso que tanto o produtor de grãos como os granjeiros devem valorizar o consumidor brasileiro, o cinto aperta e o povo pobre se vira como pode, mas de um jeito ou de outro sempre favorece os produtores. Quem quer ser valorizado sabe valorizar quando o outro merece.