Cotações do suíno se estabilizam depois de forte queda em abril e tendência é de recuperação dos preços a partir da próxima semana
Após forte queda dos preços no mês de abril, saindo de R$ 3,60 kg para R$ 2,90 kg na indústria, o mercado de suínos registra a terceira semana consecutiva de recuperação, e volta a animar os produtores.
Segundo Losivânio de Lorenzi, presidente da ACCS (Associação Catarinense de Criadores de Suínos), a baixa demanda interna e externa foi o principal fator que motivou a baixa nas cotações tanto da carne suína quanto do animal vivo em praticamente todas as regiões produtoras.
"Vemos também outros fatores como a greve dos caminhoneiros que atrasou em 15 dias o abate, colocando em torno de 25% a 30% de peso normal no suíno, e isso elevou o volume de carne no animal abatido", explica Lorenzi.
Com esse acréscimo na oferta aliado a baixa demanda, fez com que os preços pagos pela carne e o animal vivo registrassem o menor valor no ano, de acordo com levantamento do Cepea.
Porém, a expectativa é que o mercado - em especial o independente - comece a reagir nas próximas semanas, com a perspectiva de aumento no consumo interno e externo. "Com o frio, o consumo começa a aumentar e também o diferencial entre carne bovina e suína vai fazer a diferença", considera Lorenzi.
A média de preço nas principais praças é de R$2,95 a R$ 3,30 o quilo, patamares que não remuneram o produtor independente. "Hoje há uma perca de lucratividade real na produção de suínos, mas não assusta porque estamos otimistas para um segundo semestre de bons resultados", afirma o presidente.
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