Com chuvas irregulares, perdas na soja podem chegar a 15% no Oeste da Bahia; no milho, quebra é de 35%
Na região do Oeste da Bahia, as chuvas irregulares e as altas temperaturas também têm preocupados os produtores rurais e castigado as lavouras. No caso da soja, as perdas podem variar entre 12% a 15% nesta temporada. Já no milho, o número da quebra deve ficar entre 30% a 35%. As plantações de algodão registraram boa germinação e, por enquanto, é prematuro fazer uma avaliação.
Para o presidente do Sindicato Rural de Luís Eduardo Magalhães, Vanir Köll, por mais que as previsões de chuvas para a próxima semana se confirmem, já há uma grande perda e prejuízo significativo para toda a região. “Em algumas localidades, as chuvas não aparecem há mais de 30 dias e também temos temperaturas elevadas”, destaca.
A expectativa é que a produção de milho da região apresente a pior média de colheita dos últimos 10 anos. Na soja, caso as precipitações apareçam, o rendimento das plantações ainda pode alcançar entre 42 a 43 sacas do grão por hectare. “Em relação às pragas, tivemos o aparecimento nas plantas, porém, o produtor se preparou para isso”, afirma Köll.
Preços
No município, a saca da soja é cotada próximo de R$ 50,00 a saca, porém, os valores já atingiram níveis entre R$ 65,00 a R$ 66,00. No algodão, os produtores já negociaram a arroba por volta de R$ 80,00 a R$ 90,00. Atualmente, o valor não passa de R$ 50,00 a arroba na região.
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