Temperaturas despencam nos próximos dias no sul do país, mas geadas não chegarão as áreas produtoras

Publicado em 26/04/2017 15:25
Confira a entrevista com Alexandre Nascimento
Passagem de uma frente fria provoca chuvas nas regiões produtoras de café no Sul de Minas, mas volume é pequeno e instabilidade passageira

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Alexandre Nascimento - Meteorologista Climatempo

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Para esclarecer como o clima irá se comportar a partir de agora, o meteorologista Alexandre Nascimento, da Climatempo, conversou com o Notícias Agrícolas nesta terça-feira (26), destacando a diminuição de chuvas e uma tendência de uma temperatura mais fria nos próximos meses.

Ele aponta, entretanto, que está descartada a ocorrência de geadas em grande parte do Brasil, podendo ocorrer apenas em fraca intensidade nas Serras gaúcha e catarinense, nas cidades de planalto de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul e no sul do Paraná. As demais áreas da região sul terão forte queda de temperatura, mas não há risco de geadas.

Essa situação é típica do período - os anos anteriores, que não apresentaram essa ocorrência, estavam associados a um forte El Niño. As chuvas, pela sua vez, irão ocorrer, mas em um volume compatível ao mês de maio. No Sul, devem fechar próximas da normalidade, enquanto o Centro-Sul não deve ter um longo período de estiagem. No Sudeste, chuvas deverão ocorrer em meados e fim de maio, mas com pouca intensidade, o que é normal para a região.

O primeiro mapa apresentado pelo meteorologia, que vai de hoje até o próximo dia 28, mostra uma condição mais úmida para o sul do país, associada a uma frente fria que já começa a avançar para as regiões Sudeste e Centro-Oeste. No segundo mapa, de 30 de abril a 3 de maio, há uma diferença importante, com menos chuvas para a região Sul e chuvas de baixo volume para a região Centro-Oeste.

Para os produtores de café que estão preocupados com chuvas abaixo da média neste período, o volume deve ser suficiente para recuperar as áreas com déficit hídrico, especialmente no Sul de Minas. No Cerrado, entretanto, a situação é mais complicada e essa recuperação pode não ocorrer.

De uma forma geral, Nascimento aponta que essa deve ser uma safra tranquila e adaptável em relação ao clima, ao que tudo indica. As regiões que passaram por situações complicadas nos últimos anos tiveram melhores condições e, assim, o milho safrinha poderá ter um bom desenvolvimento em grande parte do Brasil.

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Por:
Aleksander Horta e Izadora Pimenta
Fonte:
Notícias Agrícolas

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