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Safra de conilon deve ser menor do que o previsto anteriormente no ES e redução nos tratos culturais já preocupa para 2022

Publicado em 10/06/2021 18:50 e atualizado em 10/06/2021 19:33
Luiz Carlos Bastianello - Presidente da Cooabriel
Produtividade média do café conilon na área da cooperativa, nos lotes colhidos até o momento, está em cerca de 40 a 45 sacas por hectare, segundo a Cooabriel

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Entrevista com Luiz Carlos Bastianello - Presidente da Cooabriel sobre a Colheita do Café Conilon no Espírito Santo

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A colheita de café conilon na área de abrangência da Cooperativa Agrária dos Cafeicultores de São Gabriel (Cooabriel) começou bem mais tarde do que em outros anos nesta safra, mas já se aproxima da metade neste momento, e a expectativa é de uma redução na produção diante da estiagem registrada nos últimos meses. Com custos mais altos, deve haver nova redução nos tratos culturais, o que já preocupa para 2021/22.

“Inicialmente, a gente tinha uma previsão de ter uma safra idêntica com a de 2019, que foi uma safra muito boa no Espírito Santo, mas após o início da colheita da safra nós começamos perceber que o café não estava tendo rendimento na lavoura e isso gerou expectativas negativas, tanto é que estamos revendo a nossa posição com relação à produtividade para 2021”, disse Luiz Carlos Bastianello, presidente da Cooabriel.

A produtividade média do café conilon na área da cooperativa, nos lotes colhidos até o momento, está em cerca de 40 a 45 sacas por hectare. “Agora, vemos que será uma safra intermediária, entre a de 2019 e a de 2020”, pontua Bastianello. Ainda segundo o presidente da cooperativa, a expectativa do mercado era de que o conilon pudesse conquistar o mercado do arábica nesta safra, porém, o tipo também enfrenta impactos climáticos.

Diante de todo esse cenário, há um posicionamento mais cauteloso dos cafeicultores no estado neste momento. “O que a gente tem percebido é que produtor está segurando café. Ele percebeu que talvez estamos vivenciando um momento de redução na produção geral no Brasil e ele está retendo o café, o que tem sido uma surpresa porque esse seria um período em que o produtor colocaria bastante café à venda”, diz Bastianello.

Nos últimos dias, as condições climáticas melhoraram em algumas áreas produtoras do Espírito Santo, o que favoreceria o desenvolvimento das plantas para a colheita em 2022. Porém, já se tem a perspectiva de uma redução nos tratos culturais por parte dos produtores capixabas, assim como ocorreu nesta safra que está sendo colhida neste momento. “Os tratos nas lavouras são muito importantes para que tenhamos uma safra satisfatória no próximo ano”, pontua Bastianello.

 

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Por:
Virgínia Alves
Fonte:
Notícias Agrícolas

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1 comentário

  • Daniel Bertelli Gozzoli São João da Boa Vista

    Qual a produtividade do robusta amazônico ( rondônia ) ? há comparações com o conilon do espírito santo ? essa informação é bastante importante, pois há muitos produtores querendo plantar na região amazônica para aproveitar o selo de sustentabilidade e a indicação geográfica que acaba de ser concedida para a Matas de Rondônia ... http://www.agenciasebrae.com.br/sites/asn/uf/NA/cafes-matas-de-rondonia-recebem-selo-de-indicacao-geografica,ed990c400a7e9710VgnVCM100000d701210aRCRD

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