Dilema: defender as reformas de Bolsonaro ou lutar contra os cortes no agro?
O presidente da Assul, Arnaldo Bottrel, conversou com o Notícias Agrícolas a respeito da sustentabilidade do negócio da cafeicultura no Brasil, que, segundo ele, vive uma situação bastante difícil há três anos.
Para Bottrel, é preciso analisar a questão de preços porque existe uma parte da cadeia que é fundamental: o produtor não tem condição de trabalhar com o mercado abaixo do custo de produção.
Ele ressalta que os produtores já fazem o dever de casa bem e que existe um fundo que a produção construiu, que é o Funcafé. Para ele, esse dinheiro tem que ser utilizado para fazer políticas e arrumar a situação atual sem prejudicar nenhum setor da economia.
Bottrel também aposta na remodelação deste fundo e que o governo participe ativamente. Ele foi um dos defensores da candidatura de Jair Bolsonaro e acredita que a agricultura pode ajudar a esclarecer o governo em algumaas questões.
O presidente toma como exemplo a questão do subsídio, que tem que ser analisada com cautela, necessitando de uma fase de transição. Para ele, os membros do Governo são parceiros do agronegócio e não devem aceitar o prejuízo.
1 comentário
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carlo meloni sao paulo - SP
Eu acho que a retirada do desconto na energia eletrica rural nao pode ser visto como um simples numero----Alem de tudo, quando visto no conjunto da problematica total, nao representa um valor expressivo----E' preciso lembrar que estamos falando especificamente dos quatro milhoes de usuarios pobres que moram no campo, e que este item pesa muito no gasto do refrigerador de leite imposto pelo proprio ministerio da agricultura----Produtor de leite e' um individuo super sacrificado para sustentar as benesses da populaçao urbana, recebendo migalhas pelo seu produto---
Tem igrejas, parque de diversoes, construtoras etc todas aproveitando o desconto rural de forma fraudulenta -----As agencias fiscalizadoras inventadas por FHC nao fiscalizam nada.