Controle da broca-do-café tem nova ajuda de defensivo, mas eficiência depende do manejo correto
Giano Caliari, gerente de Marketing de Culturas da UPL, esteve hoje (06) na redação do Notícias Agrícolas para discutir o tema da broca do café, que tem grande importância na cafeicultura brasileira e gera preocupação entre os produtores, que procuram por alternativas desde a proibição do Endosulfan.
Ocupando mais de 2 milhões de hectares e representando mais de 10% das exportações do agronegócio, o setor conta com uma praga de difícil controle que não é impulsionada apenas pela proibição do inseticida, mas também por fatores como o aumento da mecanização, que é algo importante, mas deixa mais frutos não colhidos na lavoura, pelas mudanças nas práticas estruturais e pelo aumento da exigência da qualidade do grão de café.
Desta forma, o cenário em relação à broca é totalmente diferente nos dias de hoje, de forma que novas alternativas para este problema são cada vez mais necessárias. Caliari visitou lavouras do Sul de Minas e visualizou que, em função do clima, a situação está mais amena, embora o nível de preocupação ainda seja grande.
A broca, além de comprometer a qualidade do grão, reduz seu peso e prejudica o resultado final da bebida.O gerente aponta que existem manejos adequados e importantes de serem feitos. "Não tem solução mágica: é um conjunto de estratégias, como uma colheita bem feita".
A partir de outubro, o ideal é que os produtores também realizem um monitoramento constante para tomada de decisões quanto ao controle químico, que é um dos pilares na estratégia de manejo. Até o momento, existiam poucas opções no mercado. Contudo, a UPL lançou o Sperto, produto que já foi utilizado por diversos cafeicultores e vem como uma grande novidade para o controle dessa praga.
Segundo Caliar, há uma equipe da empresa focada neste problema, dedicada a levar para os cafeicultores toda a estrutura necessária atender as dúvidas e auxiliar nas recomendações.
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