Incertezas sobre o pegamento da florada e exportações brasileiras abaixo da média devem refletir nos preços do café em NY
No destaque de hoje, o Notícias Agrícolas trouxe imagens das floradas de café Brasil afora. Entretanto, Eduardo Carvalhaes, do Escritório Carvalhaes, em Santos (SP), chama atenção para o fato de que uma grande quantidade de flores expostas na lavoura pode indicar que ela possui menos folhas - o que é prejudicial para a produção final.
Segundo agrônomos ouvidos por Carvalhaes, a ideia de uma safra recorde no próximo ano já não é mais forte. A safra de ciclo cheio virá, mas com todos os cuidados necessários em termos de adubação e defensivos, além de uma ajuda do clima.
Hoje, o Cecafé divulgou os números dos embarques de setembro, que ficaram abaixo dos números de agosto. Com isso, o ano deve encerrar com menos de 31 milhões de sacas embarcadas. Contudo, entre outubro, novembro e dezembro, o natural é que haja um pico de embarques brasileiros.
Ele não acredita que o Brasil esteja perdendo seu market share e atribui a redução das vendas aos preços ruins, que não refletem o custo de produção e também à quebra da safra em função da seca.
Para Carvalhaes, "o clima não está ruim somente no Brasil" e a produtividade brasileira é acima da média mundial. Por outro lado, Nova York, que trabalha em cima do curto prazo, ainda não reflete a realidade da safra brasileira em seus números.
1 comentário
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victor angelo p ferreira victorvapf nepomuceno - MG
Todos sabem daquela música...80 milhões em ação, pra frente Brasil. salve a seleção...Eramos, 80 milhões de habitantes...O café valia o dobro do que é hoje...Agora somos mais de 200 milhões e o que aconteceu com o lógico aumento do consumo...aqui, lógico que aumentou...e no mundo, a mesma coisa...Qualquer analista que analisasse na lógica, quebraria a cara, porque quanto mais aumenta o consumo, mais o preço cai...O produtor de café esta complexado, porque não pode mais nem falar que esta chovendo ou que deu uma boa florada porque o preço pode cair na bolsa de valores...Obrigam-nos produzir em meio a geadas, chuvas de granizo e seca brava...Ainda não consigo entender porque um produto nosso, produzido com nosso suor é controlado numa bolsa que não tem nada a ver conosco...O Brasil tem que acordar e criar um escritório que seja para impor um preço justo do nosso principal produto...libera ou retem...o lucro passa a ser controlado também...