Fundamentos do café não condizem com a realidade atual de preços, com saca abaixo de R$500,00
Neste ano, a Cooxupé realiza a 2ª edição da Femagri do Cerrado, que ocorre em Coromandel (MG). A feira chega maior, com mais novidades dispostas ao produtor e traz uma "vitrine do que há de mais moderno e eficiente para o produtor aumentar a sua rentabilidade", como define o presidente da cooperativa, Carlos Paulino.
Os produtores estão preocupados com eficiência. Com isso, o Brasil tem uma grande concorrência com os mercados internacionais. Logo, a feira vem para apresentar novas tecnologias e oferecer soluções para que os produtores possam aumentar, cada vez mais, seu lucro.
A Cooxupé, que completa, neste ano, 60 anos no negócio do café arábica, "respeita a competência de cada funcionário", que destaca Paulino, tendo como princípio básico a transparência e a política de segurança da empresa. Com isso, o presidente acredita que a empresa não pode depender de uma só pessoa e que, para os próximos 60 anos, as diretorias devem continuar trabalhando em prol do cooperado.
Safra de café
A partir de maio, já deverá ocorrer algumas colheitas de café arábica no Brasil. A produção total de café no Brasil - arábica e robusta -, entretanto, está estimada entre 47 a 48 milhões de sacas, enquanto o consumo deverá ser de 52 a 53 milhões de sacas. Logo, os fundamentos são positivos, mas os preços não estão refletindo esses fundamentos.
Paulino destaca que isso vem em decorrência dos concorrentes, como a Colômbia, com uma produção elevada, além de um mercado financeiro e um dólar muito sensíveis. Os patamares atuais, abaixo de R$500 a saca no mercado interno, não são remuneradores - dependendo de os produtores serem atentos à gestão do seu negócio para sobreviver.
A Cooxupé tem expectativa de receber 5 milhões e 800 mil sacas de café neste ano e vender 6 milhões e 200 mil sacas, com o remanescente do último ano ajudando a completar a conta.
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